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MANOBRA
Câmara articula projeto para anistiar caixa 2 de campanha eleitoral
Redação

Deputados aceleram votação de proposta que visa anistiar o caixa 2 aproveitando um dos itens do pacote anticorrupção encampado pelo Ministério Público, que trata da penalização da contabilidade paralela nas campanhas.

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Além da anistia aos inúmeros casos de caixa 2, os deputados querem também realizar o debate sobre o retorno da doação empresarial para campanhas eleitorais. Esses debates são parte da preocupação dos parlamentares com o financiamento das campanhas, mas principalmente como se blindarem do processo da Lava Jato frente as eleições de 2018.

A idéia dos deputados é fazer uma emenda aproveitando o item oitavo das 10 medias repressivas chamadas de combate a corrupção, o texto sugere a criminalização da lavagem de dinheiro proveniente de infração penal, das fontes de recursos vedadas pela legislação eleitoral ou que não tenham sido contabilizados como exige a lei. O novo texto - que está na reta final de sua formatação - pode incluir por emenda a responsabilização de empresas.

Assim aprovada essa medida, na avaliação dos parlamentares, todas as praticas de caixa dois ocorridas anteriormente ao vigor da nova lei seria anistiadas. Assim para todos aqueles políticos que foram citados com valores não declarados em processos eleitorais não seriam mais caracterizados como atos de corrupção, mas sim seriam anistiados. Essa medida busca limpar a cara dos políticos, dos quais a grande maioria é envolvido com essa pratica corriqueira de corrupção.

A pressa dos parlamentares se justifica pelo risco da operação Lava Jato, a partir dos seus métodos arbitrários, usar de casos de caixa 2 para desgastar um ou outro político, visto que os processos relacionados a corrupção da Petrobras tem a possibilidade de pegar grande parte dos principais partidos do regime. Essa anistia poderia contribuir para uma linha na qual o principal atingido continuaria o PT, para desgastar esse partido para as eleições de 2018.

Essa manobra anistia em larga escala os atos de corrupção é mais uma mostra do perfil mercenário e privilegiado do congresso, que vota leis para seus próprios interesses, e de costas para a população. Essa proposta de emenda aos 10 pontos contra corrupção, é uma manobra para manter a corrupção impune, dentro de um projeto de lei que de forma alguma visa acabar com essa pratica, intrínseca ao Estado burguês, mas sim se voltar contra a juventude e os trabalhadores dando maiores poderes a policia e ao judiciário

 
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