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Debate eleitoral: os que atacam os trabalhadores na pele de cordeiros
Diana Assunção
São Paulo | @dianaassuncaoED
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Os candidatos a prefeito de SP foram campeões em hipocrisia no debate eleitoral na TV Gazeta. Todos trataram de aparecer como os maiores defensores dos direitos adquiridos dos trabalhadores e da juventude. Nem parece que fazem parte do PSDB, PMDB, PT, PRB, partidos que atacaram incessantemente os trabalhadores e a população e ainda atacam onde são governo ou fazem parte da base dos golpistas.

O tucano João Dória surgiu com a estratégia de se desvincular dos “políticos”, para aproveitar a crise de representatividade que abala todos os partidos inclusive o PSDB, repetindo dezenas de vezes que era “um gestor, um empresário, e não um político”. Não convence ninguém; é um político do tucanato paulista, envolvido no esquema de sonegação de impostos com empresas offshore, os Panama Papers, num partido enlameado nas fraudes de licitação do metrô em SP, no escândalo da máfia da merenda e da brutal repressão policial contra os movimentos sociais e a esquerda. Tanto que aclamou o governo Alckmin como “modelo de gestão”, depois do que foi amplamente vaiado em rede nacional. Por mais que queira se afastar da crise de representatividade, é um empresário que não está “fora da política”.

Russomanno também quis projetar uma figura “amiga dos trabalhadores”, mesmo tendo votado na Câmara a favor do projeto de lei de Dilma que dificulta o acesso ao seguro-desemprego para os trabalhadores. Se este machista reacionário de direita é um inimigo claro dos trabalhadores, que dizer da golpista Marta Suplicy, que acusou Russomanno de atacar os direitos sociais, estando ela mesma no partido de Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, e uma infinita tropa de golpistas reacionários que querem passar a todo custo a reforma trabalhista, para que os trabalhadores tenham jornada de 12h, contratos por produtividade e sejam todos terceirizados. Uma hipócrita de marca maior.

Haddad seguiu conciliando com a direita e os empresários, orgulhoso das parcerias público-privadas (PPPs) defendidas pelo PT – e que arrasaram a nível municipal o que o PSDB arrasou em todo o estado: a saúde, o transporte e a educação, colocados a serviço dos lucros patronais. Encarregou Erundina do PSOL a falar contra o golpe institucional, para preservar o voto da direita que disputa com Marta.

Erundina, que denunciou corretamente o golpe institucional, mais uma vez não achou importante – em quase 3 horas de debate –denunciar a enorme censura à esquerda que atravessa este regime eleitoral reacionário, deixando de fora dos debates os demais candidatos da esquerda. Ademais, defendeu “fiscalizar o capital”, e não enfrentá-lo e combatê-lo nas ruas, nos locais de trabalho e estudo, para forjar uma grande alternativa política à esquerda da estratégia de conciliação de classes do PT para derrotar a direita.

Como viemos fazendo desde o início da campanha eleitoral, denunciamos mais uma vez o regime de censura contra a esquerda que o golpe institucional reforçou no país. Para enfrentar os candidatos do ajuste, da conciliação com os empresários e da direita golpista, é preciso avançar as idéias anticapitalistas para combater todos estes hipócritas nas ruas, com a força da luta dos trabalhadores, das mulheres e da juventude.

Chamo todos a curtirem minha página e participar da nossa campanha anticapitalista!

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Diana Assunção é candidata a vereadora do MRT pelo PSOL em São Paulo, número 50.200

 
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