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GM SÃO CAETANO DO SUL
Sindicato tira em assembleia reunião de negociação com a empresa para reverter demissões
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Nessa terça-feira 12/05 ocorreu assembleia na porta da General Motors de São Caetano do Sul, depois de a empresa enviar por correio carta de demissão a 50 trabalhadores, de 435 que estão em licença remunerada.

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Nessa terça-feira 12/05 ocorreu assembleia na porta da GM São Caetano do Sul, depois de a empresa enviar por correio carta de demissão a 50 trabalhadores, de 435 que estão em licença remunerada (além destes tem mais 800 em layoff, somando um total de 1250 trabalhadores fora da fábrica).

Segundo o sindicato, tanto as demissões quanto os afastamentos por licença remunerada foram feitos sem o conhecimento da entidade (dirigida pela Força Sindical) que se disse "pega de surpresa".

Algo bastante inusitado para uma central sindical burocrática aliada à ala mais reacionária da patronal, e que impulsiona abertamente junto a distintos partidos do Congresso o PL 4330 da terceirização (se aproveitando da década da terceirização operada pelo PT de Lula e Dilma).

Mas o que surpreendeu nesta assembleia da tarde foi um grupo de trabalhadores que, em meio a vaias e rojões, soltavam críticas à direção do próprio sindicato, denunciando que tal direção, que está há mais de 10 anos a frente do sindicato, não luta de fato pelos trabalhadores e seus postos de trabalho e que prefere negociar as demissões com a patronal a organizar a base dos metalúrgicos.

Esta ira dos trabalhadores contra a cumplicidade das burocracias sindicais (da qual a CUT também não escapa, por utilizar o mesmo método de passivização das bases e negociação dos ataques) está presente desde o início do ano no ABC, com a greve da Volks, dando mostras de que os trabalhadores não se resignarão a aceitar demissões e rebaixamentos salariais calados.

A situação é critica já que está programado para dia 9 de junho o retorno dos trabalhadores que estão em layoff e seu futuro é totalmente incerto. Nesta quarta-feira 13/05, está marcada uma reunião de negociação entre sindicato e empresa para rever a situação da planta.

Todos os trabalhadores devem ter seus postos de trabalho garantidos e se a patronal argumenta a queda da produção, que se partilhe as horas de trabalho entre todos os trabalhadores disponíveis, sem redução salarial, para que ninguém fique desempregado em função dos "caprichos lucrativos" da GM.

 
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