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UFMG
Mais de 300 na UFMG em ato unificado contra os cortes e o governo golpista
Redação Minas Gerais

Estudantes, professores e funcionários da UFMG se mobilizaram contra o corte de verbas na educação, o governo golpista de Michel Temer e o sucateamento da universidade pública, em manifestação organizada a partir do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.

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Nessa sexta (9) cerca de 300 estudantes, professores e funcionários técnico-administrativos – que seguem em greve – da UFMG fizeram uma importante manifestação pela universidade, que foi discutida em uma atividade do ICB unificada entre os três setores, que ocorreu na última sexta-feira (2). A manifestação tinha como título no evento do Facebook: “Comunidade da UFMG contra os cortes, pela ciência e educação”. Um dos grandes focos da manifestação foi o rechaço à PEC 241, que "levará ao congelamento por vinte anos dos investimentos estatais, cujos valores serão corrigidos apenas pela inflação".

O ato saiu do ICB às 12:30, passou pelo CAD I, Restaurante Setorial II, entrou no ICEX, FAFICH, FALE e EBA e perto de 13:30 fechou a Av. Antônio Carlos por mais de uma hora. Depois retornou e finalizou em frente a Reitoria, cobrando um posicionamento a respeito dos cortes de verbas e ataques à educação. Frases como "Eu não aceito não/governo golpista/e cortes na educação" e "Se tiver corte de verba/Olê olê olá/A federal vai parar" deram o tom da manifestação.

Os estudantes eram maioria e também gritaram contra o golpe, pelo Fora Temer, além de denunciar o absurdo aumento do preço do bandejão, que agora chegou a R$5,60, enquanto as bolsas de auxílio não tiveram nenhum aumento.

Pammella Teixeira, estudante de Ciências Biológicas e coordenadora do Diretório Acadêmico da Biologia pela gestão Jana Moroni, declarou ao Esquerda Diário que “é fundamental a unificação dos estudantes, técnico-administrativos e professores nesse momento. Passamos por um golpe e não podemos aceitar esse governo ilegítimo, que quer acabar com a universidade pública, cortando quase metade da verba, além de retirar direitos e atacar os trabalhadores e a juventude, desde a educação até a aposentadoria.

Os estudantes mostraram hoje que não estão passivos e estão dispostos a radicalizar em defesa da educação e de nossos direitos. No DA Bio viemos fazendo assembleias para discutir o momento atual, assim como as lutas aqui dentro, como a do bandejão. Agora é urgente que todas as entidades estudantis, o DCE, e também os CAs e DAs convoquem assembleias para que, com o conjunto dos estudantes, possamos debater e decidir como lutar contra o golpe e os ataques que estamos sofrendo dentro e fora da universidade.”

Foto: SINDIFES

 
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