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BARBÁRIE CAPITALISTA
Londres levantará muro de 4 metros contra a entrada de imigrantes

O governo britânico vai pagar ao governo francês vários milhões de euros para construir um muro na fronteira de Calais (norte) para impedir os imigrantes de atravessar o Canal da Mancha.

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A parede, cimento liso, será para impedir que os imigrantes refugiados no campo conhecido como "A Selva" possam continuar tentando entrar no Reino Unido.
Segundo disse Robert Goodwill, Secretário de Estado da Imigração no Reino Unido, em uma reunião na Câmara dos Comuns, "as pessoas ainda estão chegando. Temos de colocar cercas e agora vamos construir um muro, como parte de uma maior segurança na área."

A parede da barbárie

A parede, pouco mais de um quilômetro de comprimento e quatro metros de altura, vai custar cerca de 1,9 milhões de libras (2,3 milhões de euros) e começará a ser construída no final deste mês.

De acordo com as autoridades britânicas, a parede, que poderia ser concluída até o final do ano, será construída com um concreto um pouco escorregadio para torná-lo mais difícil de ser escalado.

A construção será dividida em duas seções, a ser instalado em cada lado da estrada principal de acesso ao porto. As autoridades explicaram cinicamente que a construção vai ser adornado com flores e plantas para reduzir o seu impacto visual sobre a área.

Os porta-vozes oficiais franceses confirmaram a notícia anunciada em Londres por um líder britânico. A construção do muro em Calais, vai custar 2,7 milhões de euros, integralmente pagos pelo governo Inglês. Essa parede será apenas uma das medidas de um "pacote" (policial e "técnico"), cujo custo total ascende a cerca de 17 milhões de libras (20,2 milhões de euros).

As cifras do horror

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) relatou que vinte migrantes morreram por dia em todo o mundo durante o primeiro semestre de 2016. O número de migrantes mortos aumentou 23 por cento, para 3.700 casos, a maioria no Mediterrâneo durante os primeiros seis meses do ano em relação ao mesmo período de 2015.

Se se compara as cifras de mortos do primeiro semestre de 2016 com os dados de janeiro a junho de 2014, o aumento supera 53%.

 
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