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RECESSÃO
Produção de veículos tem agosto mais fraco em 13 anos
Redação

Com 177,7 mil veículos produzidos, numa queda de 18,4% na comparação anual, as montadoras terminaram o mês passado amargando o agosto mais fraco em termos de atividade do setor em 13 anos.

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Em relação a julho, houve queda de 6,4% na produção de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, segundo balanço da Anfavea, entidade que representa os fabricantes de veículos instalados no país.

Frente aos oito primeiros meses de 2015, o corte na produção foi de 20,1%, numa tentativa das empresas de normalizar estoques e adequar o ritmo das linhas de montagem a um mercado menor. Em 12 meses, a queda foi de 31%.

O número do mês passado foi influenciado por paradas de produção em montadoras como Mercedes-Benz, Ford e Volkswagen - esta última, em função da falta de peças após o rompimento de contrato com um fornecedor de diversos componentes.
A parada completa da Volkswagen por causa de uma disputa com um fornecedor de peças foi o principal fator de queda da produção em agosto, segundo Antonio Megale, presidente da Anfavea.

Ele disse ainda que a retomada das linhas de montagem da Volkswagen é uma condição pontual, mas que pode afetar a estimativa de produção para o ano, que é de 2,29 milhões de unidades, o que representaria queda de 5,5% em relação a 2015.
Das 177 mil unidades produzidas em agosto, 40 mil foram destinadas a outros países, o que representa uma alta de 16,7%, ante o mesmo mês de 2015. O volume é 11,8% menor que o registrado em julho, mas ainda mantém as exportações como um fator de contenção da queda na produção, com alta acumulado de 19,6% no ano.

As montadoras seguem reduzindo a força de trabalho nas fábricas. O setor terminou o mês passado com 126 mil pessoas ocupadas, o que significa um corte de 8.371 postos nos últimos 12 meses, ou 33,6 mil vagas a menos desde novembro de 2013, quando teve início o ciclo de enxugamento de empregos na indústria de veículos.

As montadoras ainda mantêm 22,3 mil funcionários em esquema de jornada restrita de trabalho. A indústria automobilística terminou o mês passado com 2,5 mil empregados afastados das fábricas em regime de "lay-off" (suspensão temporária de contratos de trabalho), ferramenta pela qual grupos de operários ficam longe da produção por até cinco meses. Outros 19,8 mil empregados estão trabalhando em sistema de jornada curta por conta da adesão de suas empresas ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

 
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