A rede de computadores do Senado foi usada para editar a página do senador Magno Malta (PR-ES) na Wikipédia durante a sabatina de Dilma Rousseff na Casa, na segunda (29). Detectada pelo Brasil WikiEdits, perfil que monitora atualizações na enciclopédia virtual feitas a partir das redes do governo, a alteração apagou todas as menções ao envolvimento de Malta em escândalos. A assessoria dele diz: "Fomos surpreendidos pela informação, desconhecemos e vamos apurar".
Como escrevemos aqui, Malta teve as contas do diretório regional do PR-ES desaprovadas, relativas ao exercício de 2011, quando o parlamentar era o seu presidente. A Justiça Eleitoral determinou que não fossem repassadas ao diretório as cotas do fundo partidário pelo prazo de doze meses.
Também está envolvido na Operação Sanguessuga. As investigações da Polícia Federal e do Congresso mostraram que o esquema dos sanguessugas fazia compras superfaturadas de ambulâncias para prefeituras com dinheiro do Orçamento.
Para mostrar sua "cara idônea", a direita golpista precisa fazer exatamente isso: tratar de apagar seu passado.
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