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CRISE ECONÔMICA
Na contramão das maiores economias mundiais, Brasil tem a maior queda do PIB
Zuca Falcão
Professora da rede pública de MG

Este trimestre o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro foi o que mais caiu em todo mundo. Na contramão da economia mundial, onde na maior parte dos países com economias fortes o cenário global foi de crescimento, como a China (1,8%), Indonésia (4%), Espanha (0,8%) e EUA (0,3%).

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O fator de peso pra esta queda não foi externo, devido à uma crise econômica global, mas sim fatores internos como a queda do consumo dos cidadãos e dos governos e também a queda nos investimentos, devido à instabilidade política iniciada com o processo de impeachment da presidenta Dilma.

Em maio deste ano, segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego superou os 10% e o CAGED, que mensura a quantidade de desempregados no país através do cadastro, revelou a queda de 1,85 milhão de vagas de empregos formais no país nos últimos doze meses.

O país segue com a economia em queda há muitos meses, caracterizando uma recessão. Setores muitos importantes para somar o PIB sofreram grande queda desde 2015, como a indústria, serviços e construção civil. Em 2015 o Brasil teve o segundo pior PIB da América Latina, ficando atrás apenas da Venezuela.

O alto índice de desemprego e a elevação dos juros demonstra como as consequências desta crise econômica são sofridas pela classe trabalhadora. Visando apenas manter o lucro e demonstrando total descaso com a situação preocupante a que o desemprego leva os trabalhadores, muitas empresas demitem em massa e outras até decretam falência, deixando milhares de famílias na rua para preservar seu capital.

 
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