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ENTREGUISMO "À GOLPISTA"
Temer quer vender as terras brasileiras e viajar o mundo para atrair estrangeiros para comprar estatais
Guilherme Costa

Duas notícias alarmantes saíram essa semana: o projeto de lei que prevê a venda de terras brasileiras para grupos internacionais e a agenda de viagens de Temer que tem como objetivo atrair o capital estrangeiro e abrir as portas ao imperialismo.

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Duas notícias essa semana passaram despercebidas, mas chamam atenção pela gravidade de sua matéria: o projeto de lei que prevê a venda de terras brasileiras à grupos estrangeiros e a agenda de viagens de Temer para “vender” o país

Ambas as notícias situam o país naquilo que podemos chamar de “entreguismo à golpista”.

O projeto de lei que prevê a venda de terras para estrangeiros é uma iniciativa do deputado federal Newton Cardoso Jr. (PMDB). A ideia é alterar uma lei que data de 1971 e proíbe expressamente o controle de propriedades agrícolas no país por parte de grupos internacionais.

O que hoje é permitido é uma empresa estrangeira ser parceira minoritária de alguma terra. A mudança agora é a possibilidade de uma empresa estrangeira passar a controlar 100% de alguma terra, com o limite de 100 mil hectares. O projeto ainda está sendo avaliado pelo governo, então esse limite ainda não está certo, “pode ser revisto (para cima)” como disse o parlamentar. É com projetos como esses que o Brasil vai vendendo suas terras, de pouco em pouco, a bom grado para grupos internacionais.

A agenda de viagens de Temer vai na mesma linha do entreguismo descrito acima. Segundo a matéria da Zero Hora, Temer já está organizando uma série de viagens mundo afora para recuperar a imagem do país e atrair investimentos da gringa. Um dos outros problemas que Temer está tentando enfrentar é reverter a classificação de risco de investimento no Brasil. Viagens como essas ajudam a transmitir uma imagem de que a crise já passou e com isso aumentar as notas na avaliação das agências de classificação de risco.

São cinco países que estão na agenda: China, EUA, Índia, Colômbia, Argentina e Paraguai. Seu acompanhante número um é Henrique Meirelles, responsável por convencer os empresários e líderes políticos do estrangeiro de que o país está comprometido com uma agenda de ajustes e cortes. Ou seja, uma agenda neoliberal ao sabor do capitalismo imperialista.

Eliseu Padilha, um dos principais articuladores do golpe, arrematou: “Temer vai levar uma mala de mascate para a China para mostrar que o Brasil é um mar de oportunidades”.

Com essas duas iniciativas do governo, a venda de terras para estrangeiros e a busca de investidores imperialistas, o Brasil avança no entreguismo de suas riquezas e abre ainda mais as portas para que os trabalhadores no país sejam mais explorados por elites de fora.

 
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