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DOIS PESOS DUAS MEDIDAS
Ao STF aumentos, ao funcionalismo e aposentadorias zero
Daniel Andrade
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Michel Temer mobilizou seu partido no dia de ontem para que busque aprovar aumento ao STF. Os privilegiados e arbitrários membros da mais alta corte do país passarão a receber ainda maiores salários e benefícios. Faz isso ao mesmo tempo que articula proibir os aumentos do funcionalismo em todo país, aumentar as idades de aposentadorias, todo um símbolo dos seus cálculos políticos e prioridades.

O judiciário, em primeiro lugar o STF vem ganhando primazia na cena política nacional. Como muitos jornalistas já comentaram cresce o número de brasileiros que sabe a escalação dos 11 do STF mas não sabe dos 11 da seleção canarinho. Para agradar a esses poderosos que tem em suas mãos o destino de vários políticos, que podem com o arbítrio que tem mostrado escolher quem punir e quem safar de investigações Temer quer dar aumentos.

Ao funcionalismo de todos estados ele negocia a proibição de aumentos salariais. A todos trabalhadores ele negocia uma reforma da previdência que fará que todos trabalhadores terão que trabalhar dez anos mais para ter direito a uma aposentadoria de miséria.

Aos de cima tudo, aos de baixo ataques. Este é seu plano de governo. Um plano que dá continuidade a ataques que Dilma já vinha fazendo e só não se implementa na velocidade com que querem os "mercados" porque Temer, como hábil político burguês mede suas ações frente ao impeachment, e frente às eleições de outubro, indicações indiretas que a correlação de forças ainda não é tão favorável à elite, apesar de seus grandes passos com o golpe institucional.

A hipocrisia de conceder aumentos ao STF e retirar direitos dos trabalhadores mostra a arbitrariedade de como buscam dar respostas a crise econômica no país. A nós trabalhadores cabe apertar os cintos, diminuir o que colocamos nos pratos de nossos filhos. A eles, ao STF cabem "justos aumentos".

Contra o governo de Temer e seus ajustes é necessário uma mobilização da classe trabalhadora, para isso é necessário superar a paralisia dos grandes sindicatos do país, controlados pela CUT e CTB que muito falam de "greve geral" e "derrotar o golpe" mas não promovem a ação da classe trabalhadora, sequer organizando assembleias nos locais de trabalho nos dias de "mobilização".

 
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