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RIO 2016
Protesto #FomedeViver no Boulevar Olimpíco denuncia o genocídio negro nas favelas
Redação Rio de Janeiro
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Enquanto a seleção brasileira de futebol masculino ganhava os prêmios por ser a nova campeã olímpica, na Praça Mauá, acontecia a intervenção #FomeDeViver.

Logo após o jogo, moradores das favelas fizeram uma ação simbólica com a faixa "Com quantos corpos negros e favelados se faz uma olimpíada?" em frente o Boulevard Olimpico (lugar montado para assistir jogos e shows) para contestar as mortes nas favelas pela Policia.

O descaso com a população negra, pobre e favelada e o genocídio que a polícia militar implementa nas diversas comunidades do Rio de Janeiro e que denunciamos cotidianamente no Esquerda Diário, é um dos pilares dos mega eventos como a Copa e especialmente as Olimpíadas.

A Violência policial cometida nas favelas do Rio de janeiro pelos batalhões de policia (Bope e Upp’s) como relata o texto do evento que reproduzimos a continuação, são o pãp de cada dia da população negra não só no Brasil, mas nos Estados Unidos com o #BlackLivesMatter e outros paises como nesta matéria

Texto do evento #FomedeViver

Muitas favelas do Rio de Janeiro foram surpreendidas com o aumento assustador de operações policiais com violações durante os jogos olímpicos.

O estado dá ao seu braço armado excelente preparo para exterminar o povo negro, pobre, de favelas, impulsionado por mega eventos com a desculpa de guerra as drogas.

As denúncias de operações policiais violentas com invasões de domicílios sem mandado, agressões físicas e verbais, entre outras violações, chegam por todos os lados.

Os principais responsáveis por esse genocídio são os batalhões mais sanguinários: policiais de UPP’s, BOPE, 3°BPM, 9°BPM, 22° BPM e 41°BPM, este último considerado o batalhão que mais mata no RJ, responsável por 10 das 40 execuções do mês de maio desse ano, ou seja, 1/4 das mortes do período ocorreram nas mãos desse batalhão, que atua na Favela de Acari e é originado do 9°BPM, que atua na Serrinha.

É de conhecimento de toda população de favelas que a militarização da vida local significa muito mais causa de mais problemas do que a resolução dos mesmos. Assim percebe-se a falência, previsível, do projeto de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

As favelas que mais vêm sofrendo nas mãos do estado genocida são: Acari, Borel, Cantagalo, Complexo do Alemão, Complexo da Maré, Cidade de Deus, Del Castilho, Manguinhos e Serrinha.

E elas estão se unindo na luta contra o derramamento do sangue de seu povo.

Militantes locais irão iniciar uma ação no dia 20 de Agosto, as 17:30 horas no Boulevard Olímpico, com as seguintes reivindicações:

  •  FIM IMEDIATO DAS OPERAÇÕES
  •  FIM DO USO DE CAVEIRÕES (TERRESTRE E VOADOR)
  •  REPARAÇÃO DOS ESTRAGOS CAUSADOS PELAS OPERAÇÕES.

    A favela tem #FomeDeViver

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