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DOSSIÊ TROTSKY - 76 ANOS
A luta pela revolução no neoliberalismo
José Domenech

A geração nascida para a vida política na última década, um tempo em que muitos se contentavam apenas com algumas melhorias, pode achar na obra de Trotsky novas ideias para lutar contra o sistema.

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Valores de uma tradição revolucionária que mantiveram vivas camadas de militantes que nos precederam, incluindo a inestimável "velha guarda" dos 70. Eles passaram a tocha do fogo para a nova geração. Devo dizer que, no choque de gerações houve crises duríssimas, encruzilhadas, críticas e conselhos. Sempre como companheiros que estavam começando a compartilhar uma estratégia comum.

Para descobrir Trotsky não tinha outra alternativa, senão reaprender a estuda-lo. Porque estávamos com um mau hábito acadêmico de repetir as ideias principais de um texto, em vez de compreender e tirar conclusões que podem ser realizadas em prática na vida real.

Um grande livro que nós aprendemos foi o Programa de Transição. Não como um manual de política, mas como um guia para a política revolucionária. Havia que se captar o sentido que orientava suas consignas, entender como buscavam se ligar colado na realidade dos trabalhadores e trabalhadoras. Este alentava a consciência e a ação das massas para avançar do capitalismo ao socialismo.

Saiu em uma edição do CEIP que também se teve discussões sobre como implementar a lógica do programa a determinadas situações. À medida que a discussão sobre a alteração da emenda Ludlow em 1937, que obrigava o governo dos EUA a consultar as massas para ir para a guerra, e que os trotskistas poderiam usar para aumentar a desconfiança que já tinha o "belicismo". O ponto é que o programa queria falar com os trabalhadores sobre suas próprias dúvidas e expectativas. Ele está tentando moldar em uma frase sintética a esperança, o ódio, a luta de todos os dias de milhões de pessoas.

O livro começa falando sobre "a agonia do capitalismo". Naquela época, apresentou-se um companheiro inesquecível dizendo que se tinha terminado o período de crises (como o estalo de 29), guerras (como as duas guerras mundiais) e revoluções (como outros russos e muitos), assim o Programa Transicional era inútil. Era controverso.

A verdade que os Millennials (nascidos após 1980) que marcou mais do que a queda das Torres Gêmeas e Lehman Brothers, que o Muro de Berlim. Nascemos na política vendo agonizar o neoliberalismo. Mas o capitalismo não morreu. Hoje vemos Trump, mas também em Hillary Clinton, neonazistas, ISIS, boatlift Europeia, etc. Este sistema está podre como disse Trotsky. Hoje, também começa a atingir a classe trabalhadora na França, marcando um caminho. Durante a crise, no meio desta tempestade, abraçamos a causa do trotskismo e queremos lutar para um futuro com a bússola de suas ideias revolucionárias.

Tradução: Matheus Correia.

 
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