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ELEIÇÕES 2016
Estudantes da USP inauguram comitê anticapitalista
Jéssica Antunes

Diante da crise econômica, política e social que assola o mundo, estudantes da USP discutem como vão levar adiante as ideias anticapitalistas em meio as eleições municipais .

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Ontem, 17 de agosto, diversos estudantes dos cursos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, inauguraram um comitê anticapitalista para debater a atual crise econômica que assola todo mundo, escancarando os problemas estruturais do sistema capitalista. Uma crise que afeta diversos países e que gerou uma instabilidade social, econômica e política em diversos país, como nos Estados Unidos com o racista e xenofóbico Donalt Trump e seu populismo de direita, e com o fenômeno do“socialista” Bernie Sanders entre a juventude, tudo isso em meio a fortes mobilizações pelo Black Lives Matter. Na Europa, essa crise se expressa desde a crise migratória e os barcos da morte, combinada ao ascenso de partidos da extrema direita e sua xenofobia, o que tende a se agravar com a saída do Reino Unido, mas que teve como ponto de inflexão a luta da classe trabalhadora e da juventude francesa.

No Brasil a direita golpista está preste a consolidar seu golpe institucional, devida a paralisia imposta pelas direções petistas das grandes centrais sindicais, que não só não lutaram contra os ajustes e ataques promovidos durante os 14 anos do governo petista como não travou uma luta séria contra o golpe. A crise do PT e de todo o projeto conciliatório é mais uma expressão da crise de representatividade que assola todo país desde junho de 2013, principalmente na juventude. Agora com o governo golpista tendendo a se estabilizar o cenário é de cada vez mais cortes, ajustes e ataques, com privatizações, reforma da previdência e a direita mais reacionária, machista, racista e LGBTfóbica se sentindo à vontade para destilar seu ódio e intolerância.

Apesar disso o cenário de rechaço aos políticos e partidos da ordem abrem um grande espaço para que a esquerda apareça como uma alternativa. É justamente por isso que acreditamos ser importante usar aprofundar esse sentimento de repulsa da política tradicional para um questionamento ainda mais profundo de todo esse sistema podre, baseado na exploração e na opressão. Um questionamento desse regime em que vivemos e que não vai responde as demandas das mulheres, das LGBT, dos negros e demais setores explorados e oprimidos pelo sistema capitalista.

Por tudo isso que decidimos fundar um Comitê Anticapitalista na USP, para que nessas eleições expressar ao máximo nossas ideias, de formas criativas e inovadora fazendo com que mais pessoas possam conhecer e construir essa voz anticapitalista. No restritivo sistema eleitoral brasileiro, para se legalizar um partido são necessárias 500 mil assinaturas em nove estados diferentes, para participa dos debates de televisão precisa ter 9 deputados eleitos, onde os políticos corruptos podem comprar espaço na Folha, Estadão, enquanto não podemos patrocinar um post de facebook.

Nesse momento nossa força militante e a disposição de cada um que decide ser parte da construção dessa voz anticapitalista e da defesa dessas ideias, com sua criatividade para romper com as barreiras impostas por esse antidemocrático sistema eleitoral é fundamental. Por isso queremos convidar a todos os estudantes que se interessam por essas ideias a construírem conosco esse Comitê Anticapitalista e fortalecer a candidatura da camarada Diana Assunção, jovem trabalhadora da USP, que sempre se colocou nas lutas e que hoje disputa as eleições para levar adiante ideias contra esse sistema de corruptos, como a de que todo político ganhe igual uma professora, entre tantas outras ideias que visam fortalecer nossa luta contra esse sistema de exploração e opressão. Ideias essas que vamos debater em nossas reuniões, buscando com que cada vez mais jovens participem ativamente dessa construção, com suas opiniões e reflexões sobre como vamos erguer uma verdadeira Voz Anticapitalista em meio as eleições burguesas. E para isso teremos ao nosso lado o Esquerda Diário como parte de uma mídia independente da direita golpista e da conciliação petista, que pretende dar voz aos trabalhadores e a juventude.

 
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