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MACHISMO
Jair Bolsonaro defende Feliciano estuprador: "se isso aí é fora da Câmara, não tenho nada a falar"
Julia Rodrigues

O Deputado Federal Jair Bolsonado (PSC-RJ), autor do Projeto de Lei 5398/13, que estabelece a castração química e aumento da pena para estupro, evitou comentar na noite de segunda-feira (8), a denúncia contra o também deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), por tentativa de estupro e assédio sexual a jornalista e militante do PSC Patrícia Lellis, de 22 anos.

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"Se é vida particular dele (Feliciano), que tenho a ver com isso? Não estou sabendo de nada. Cuido da minha vida. Quer perguntar de mim, falo para você agora", se limitou a declarar. "Pesado o negócio, né. Mas eu cuido da minha vida, se isso aí é fora da Câmara, não tenho nada a falar", completou.

Patrícia Lellis disse em um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais que todos os integrantes do partido se voltaram contra ela quando esta resolveu fazer a denúncia contra Feliciano. O PSC manteve Feliciano na liderança do partido e decidiu processar a estudante por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime na tentativa de “defender a imagem do partido”, afirmou a assessoria de imprensa do PSC. Além disso, a jovem foi duramente atacada nas redes sociais pelos defensores das posições machistas, racistas e homofóbicas de Feliciano.

É de se esperar que um partido como o Partido Social Cristão (PSC), o qual tem como figuras mais emblemáticas os conservadores e reacionários Marco Feliciano e Jair Bolsonaro, encoberte crimes e situações de opressão às mulheres. A surpresa seria o partido se posicionar em defesa de Patrícia.

Bolsonaro votou a favor do projeto de autoria do ex-presidente da câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pretende dificultar o procedimento da interrupção da gravidez em casos de aborto, tipifica como crime informar mulheres sobre aborto e cria entraves para a venda e distribuição da “pílula do dia seguinte”. Outro fato marcante na carreira do deputado aconteceu em junho deste ano, quando virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu contra o cristão, ações penais de apologia ao crime e injúria, por ele ter afirmado “falei que não ia estuprar você porque você não merece”, para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), durante sessão na câmara em 2014.

 
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