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ROUBO DE MERENDA
Segue o escândalo do roubo de merenda em São Paulo
Redação

Após o inicio da investigação do escândalo da merenda, Jeter Pereira e José Merivaldo dos Santos que trabalhavam no gabinete do deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), foram afastados. Ao que tudo indica Jeter Pereira, ex-assessor do deputado estadual era intermediário na compra das merendas entre a Secretaria Estadual de Educação e a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf). Ele teria recebido R$ 20 mil, após devolver o cheque sustado no valor de R$ 200 mil referente a um contrato para facilitar a compra do suco de laranja.

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Segundo a investigação a Cooperativa teria sustado o cheque, pois não recebeu do governo a quantia referente a compra do suco. E os assessores negam que o dinheiro repassado tenha algo a ver com a Coaf, alegando a existência de uma dívida entre Jeter Pereira e José Merivaldo, o que já foi desmentido por ambos em uma investigação da Corregedoria do estado.

O deputado Fernando Capez (PSDB), nega qualquer envolvimento com a fraude das merendas, apesar do envolvimento dos seus assessores e de ser citado duas vezes em delações, afirmou: "Eu não tenho a menor ideia desse contrato, a menor ideia desse cheque muito menos de qualquer dinheiro relacionado não tenho menor ideia disso aqui. Se aconteceu alguma coisa foi tudo feito nas minhas costas que se prove que se investigue que se puna quem tem que ser punido”. Com o mesmo tom de inocência que Alckmin e integrando o mesmo Partido, é parte do projeto de precarização contínua da Educação e ataques e cortes que só crescem no governo golpista de Temer.

Nessa terça (9/08) houve a primeira CPI da merenda, na qual os estudantes foram proibidos de entrar para acompanhar. Estes que deveriam ser os primeiros a ter cadeiras reservadas para sentar, já que foi é a partir de sua luta que defendem a educação que conseguiram barrar o projeto inicial de "Reorganização Escolar", o fechamento de suas escolas.

Enquanto os políticos golpistas e privilegiados se deliciam em banquetes das Olimpíadas, os filhos dos trabalhadores não tem nem ao menos seu direito à alimentação e educação dignas garantido. Mas não faltou resistência contra esse Estado que precariza a escola, o trabalho do professor e a vida da comunidade, não falta revolta na juventude que aprendeu a lutar e a vencer.

Na capital e em cidades do interior foram muitas manifestações desde o começo do ano denunciando aprecariedade da escola

 
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