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São Paulo
Dezenas de mulheres realizam escracho contra Feliciano
Redação
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Nesse quarta-feira, 10 de agosto dezenas de mulheres realizaram uma ato-escracho em frente à sede do Partido Social Cristão contra Feliciano e a cultura do estupro e em solidariedade a jovem Patrícia Lellis. Na noite do último domingo, 7, Patrícia registrou boletim de ocorrência contra Feliciano em uma delegacia de Brasília, por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. Segundo o relato, o crime aconteceu na manhã do dia 15 de junho, no apartamento funcional do parlamentar na capital federal.

Por esse motivo mulheres ligadas a diversos grupos de esquerda organizaram o escracho tendo como mote “Fora Feliciano! Não a cultura do estupro!”. Confira abaixo o vídeo de Letícia Pinho, militante do MAIS (Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista), convocando as mulheres a saírem nas ruas para lutar contra a Cultura do Estupro e a violência

Mesmo com a acusação de estupro o PSC decidiu manter Feliciano na direção do partido, escancarando como que essa direita golpista não apenas não tem interesse em combater a violência, como ela própria é perpetuadora da violência, culpabilizando e processando a vítima da violência e protegendo o agressor.

Sabemos que a violência contra as mulheres é estrutural ao capitalismo e que a mídia, os governos, a justiça e as igrejas são responsáveis por manter e perpetuar essa condição de diferentes níveis de violência em que vivem as mulheres em todos as esferas da vida. A luta pela separação entre Estado e Igreja é extremamente necessária, pois só um Estado verdadeiramente laico pode permitir a mais livre possibilidade culto das diversas religiões e que as políticas públicas sejam pensadas sem cunho religioso. Questão muito expressiva quando se trata do por exemplo do direito ao aborto, demanda básica de para impedir que milhares de mulheres continuem morrendo, pois como política de Estado o acesso irrestrito à esse direito deveria ser garantido à todas e, cada mulher segundo suas crenças teria de fato o direito à escolher. Conforme colocou Odete Cristina, militante da Faísca – Juventude Anticapitalista e Revolucionária e do grupo de mulheres Pão e Rosas.

Confira aqui outro vídeo do ato

 
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