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PROFESSORES
Burocracia sindical da Apeoesp vota contra paralisação nacional da CUT
Paula Litcha
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Na última quinta-feira, 04/08, ocorreram reuniões de representantes de escola (RE) da Apeoesp por todo o estado de São Paulo. Diante do golpe institucional aplicado pelo governo Temer, que vem com uma agenda cheia de ataques ao conjunto da classe trabalhadora e em especial à Educação, com o mais que retrógrado “Projeto Escola Sem Partido” se fazia necessário que os professores discutissem como organizar toda a comunidade escolar na luta contra o governo golpista e a ditadura nas escolas. No entanto, na subsede ZN/Santana, a burocracia sindical da chapa 1 (PT/PC do B) votou contra a que os professores se incorporassem à paralisação nacional - 16 de agosto - chamada pela CUT e por mais 7 centrais sindicais.

Apesar do insistente discurso da burocracia sobre a não possibilidade de paralisação na categoria, cerca de metade dos RE’s votaram a favor que ela ocorresse. Mesmo depois da amarga derrota dos 92 dias de greve, a dura reposição e, nesse ano, do endurecimento das gestões escolares diante das ocupações dos alunos no ano passado, os professores não querem ver o bonde passar. Tal votação demonstra o quanto os professores do estado de São Paulo estão angustiados por respostas aos mais de 25 meses sem reajuste, corte de materiais, falta de contratação de funcionários, precariedade das instalações escolares e ao mais novo ataque contra a liberdade de ensino que é o “Projeto Escola Sem Partido”.

Felizmente foi aprovada a incorporação dos professores da região à Campanha Aula Protesto contra o escola sem partido impulsionada pelo Esquerda Diário. Ao final da reunião, gravamos o vídeo sem a participação da burocracia sindical – que nem ao menos se prezou a estar presente nas filmagens.

Mais uma vez a burocracia sindical petista é um atraso na luta dos trabalhadores contra a direita golpista e seus ataques à população. Aprendeu com seus líderes do PT no governo que a política se faz nas conversas de gabinete e acordões com os reacionários e corruptos figurões da burguesia nacional, passando longe de tomar qualquer medida de luta na defesa dos direitos da classe trabalhadora. É preciso retirar essa corja do nosso sindicato e resgatá-lo como instrumento de luta e organização dos professores.

 
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