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POLUIÇÃO
Poluição do ar acarreta a morte de 6,5 milhões de pessoas por ano
Rafaella Lafraia
São Paulo

A poluição atmosférica já é a quarta principal ameaça ao bem-estar humano devido a presença de partículas poluentes que podem causar desde bronquite, asma, sinusite, rinite até câncer de pulmão, derrames e doenças cardíacas. A tendência do aumento de mortes ligadas a esta forma de poluição está relacionada com a forma de produção de energia dentro do sistema capitalista.

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Segundo documento da Agência Internacional de Energia (AIE), publicado em junho, a poluição atmosférica é o fator causador da morte de 6,5 milhões de pessoas no mundo, anualmente e se nada for feito para altera a maneira de como se usa e produz energia, estas mortes continuarão a aumentar até 2040.

Devido este alto índice, a poluição ambiental é a quarta principal ameaça ao bem-estar humano, ficando atrás da pressão alta, riscos decorrentes de hábitos alimentares e do fumo. Os problemas acarretados pela poluição são decorrentes dos poluentes como: ácidos, metais, partículas de solo e de poeira, presentes nos materiais particulados, além dos óxidos sulfúricos e óxidos de nitrogênio, presentes que são responsáveis pelos efeitos mais disseminados da poluição atmosférica. Tais substancias podem causar câncer de pulmão, derrames e doenças cardíacas no longo prazo, além de desencadear sintomas, como ataques cardíacos, que matam mais rápido.

Segundo o otorrinolaringologista Marcio Freitas, em publicação da Agencia do Estado, a condição atual do ar pode causar irritação ou alterações significativas na pele das vias aéreas, já que estas são as portas de entrada das partículas de poluição presentes no oxigênio. Assim, doenças como bronquite, asma, sinusite, rinite e pneumonia podem ser provocadas por tal irritação, enquanto que condições mais severas, como enfisema, asbestose e câncer de pulmão são relacionadas com o depósito da poluição ao longo dos anos na pele das vias aéreas.

Como já publicado aqui, a questão da poluição ambiental é discutida entre as cúpulas burguesas imperialistas durante a Conferência das Partes que, no final do ano passado, aconteceu em Paris. Sabendo que são estas autoridades burguesas que estimulam a exploração ambiental de forma danosa para as condições de vida de todos os seres vivos, já que tal exploração garante o que mais importa – o lucro – sabemos que tais condições só tendem a piorar. Este sistema explorador e depredatório, mantido por interesse desta classe dominante e que tem, na sua base, a exploração descontrolada dos recursos ambientais e da exploração da classe trabalhadora, não terá solução ou reforma e, assim, se for mantido, toda a população mundial continuará sofrendo com doenças causadas pela ganancia desta classe.

 
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