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100 MIL CONTRA AS OPRESSÕES
Para as mulheres e LGBT, um diário pra dar voz e fortalecer as lutas
Iaci Maria
Cássia Silva

Há pouco mais de um ano nasceu o Esquerda Diário no Brasil, se dando a importante tarefa de dar voz à juventude secundarista, universitária, trabalhadora, negra, feminina e LGBT. Hoje alcançamos 100 mil curtidas na página do facebook e mostramos ser milhares ajudando a fortalecer uma voz anticapitalista.

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Nesse pouco mais de um ano, acompanhamos a analisamos o desenvolvimento da crise e também de todos os processos de luta, que sempre comprovavam uma realidade: os setores oprimidos e a juventude são sempre os primeiros a serem atacados pelos governos que querem descarregar a crise em nossas costas, mas também os setores que primeiro se levantaram contra os ataques e pelos seus direitos. Vimos mulheres e LGBT gritar mais alto do que as violências que sofrem diariamente.

A luta das mulheres e LGBT vem ganhando cada vez mais força, assim como cada vez mais vemos esses setores tomarem a linha de frente das importantes lutas que aconteceram no país, como foram as ocupações de escola pelos secundaristas no final de 2015, onde víamos destacadamente jovens mulheres à frente das manifestações e a população tomando nas mãos a campanha #LuteComoUmaMenina. A palavra “empoderamento” vem se tornando cada vez mais comum nas conversas, debates, na mesa de bar e principalmente nas redes sociais. Também buscamos debater com essa ideia e colocar qual estratégia defendemos para o combate as opressões, desde uma perspectiva anticapitalista, de que a luta das mulheres, LGBT e negros deve ser uma luta da juventude e da classe trabalhadora, para colocar abaixo esse sistema de exploração que se utiliza da opressão para lucrar mais. Ainda como parte desse debate estratégico, retomamos importantes discussões a respeito da emancipação das mulheres em tempos de crise como a que vivemos mundialmente.

Ao longo desses meses, denunciamos as diversas violências sofridas por esses setores e que mais chocaram o país e o mundo, como o caso da jovem Gisele que teve as mãos decepadas pelo companheiro, o repugnante caso do estupro coletivo no Rio, ou o horrível ataque em Orlando que assassinou dezenas de LGBT. Também não nos calamos frente aos ataques vindos pelas mãos dos governos e seus aliados, desde o governo PT – como os projetos de Eduardo Cunha, hoje opositor ao PT –, e que se aprofundaram com o governo golpista e machista de Temer.

Mas não apenas isso, principalmente demos voz e buscamos fortalecer as lutas das mulheres e LGBT, compondo e fazendo a cobertura de todos os atos de mulheres e LGBT, em defesa de nossos direitos e nossas vidas. Estivemos nas manifestações contra o Cunha, fomos parte da Primavera das Mulheres, estivemos nos atos do 8 de março em todas cidades em que estamos, lutamos contra o golpe da direita, nos somamos a milhares de jovens para dizer que é por todas elas e não mais aceitaremos a cultura do estupro, colorimos as ruas do país em homenagem aos 49 de Orlando e também fomos todas argentinas para gritar #NiUnaMenos junto a nossas hermanas.

Com a contribuição de dezenas de companheiras e companheiros, organizamos excelentes dossiês em diversas importantes datas, como no Dia Internacional da Saúde da Mulher, no aniversário da Revolta de Stonewall, no Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha em 2015 e 2016, parte I e parte II.

Agora chegamos a 100 mil curtidas, o que significa milhares de jovens levando o Esquerda Diário a outras milhares, e queremos ser cada vez mais uma voz que fortalece a luta das mulheres e LGBT, que faz profundos debates sobre qual caminho deve tomar essas lutas e também romper as barreiras que o conservadorismo do Estado em nossas expressões de gênero e sexualidade. Para isso, reforçamos aqui esse importante chamado: seja também parte ativa desse projeto, use o Esquerda Diário como espaço de libertação de corpos e mentes! Convidamos todas e todos a serem correspondentes, colunistas ou colaboradores do Esquerda Diário para fazer desse diário cada vez mais um instrumento da e para as mulheres, LGBT e toda juventude e classe trabalhadora!

 
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