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EDUCAÇÃO
Com as novas regras do FIES, universitários do Vale do Paraíba temem por aumento das mensalidades
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo
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Mudanças nas regras do FIESP (Fundo de Financiamento Estudantil) afetarão as universidades privadas da região do Vale do Paraíba que dependem do programa. Os estudantes também poderão ser impactados com as medidas, principalmente com o aumento da mensalidade. Hoje existem cerca de 5000 alunos matriculados em 26 faculdades da região que dependem do FIES.

Por meio de uma MP, o governo golpista determinou que as faculdades a pagarem a remuneração administrativa dos bancos na concessão do FIES. O custo será de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados. Ate agora, os bancos eram pagos pelo Tesouro Nacional por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional, do Ministério da Educação.

De acordo com a Associação Brasileira de Mantedoras do Ensino Superior, as faculdades terão uma dedução total de 13,25% de cada mensalidade contratada pelo FIES, o que inclui os 5% de desconto obrigatório para o aluno, mais 6,25% de contribuição para o Fundo de Garantia de Operação de Crédito Educativo.

Governo golpista e universidades privadas querem impedir que milhares de jovens e trabalhadores terminem de realizar o seu curso

Sabemos que qualquer medida vinda do governo golpista de Temer, principalmente num momento de crise econômica capitalista brasileira representa ataques aos trabalhadores e os demais setores populares da sociedade. Esta medida do governo golpista permite que as universidades e os próprios golpistas enriqueçam com os aumentos absurdos que ocorrem nestes centros de ensino privados.

Os estudantes de universidade privada que utilizam o programa do FIES já vem tendo problema com o programa desde o ano passado, quando o governo Dilma mudou as regras para o financiamento e agora com o governo golpista de Michel Temer, a dificuldade de conseguir acessar e cursar uma universidade apenas vai aumentar. Isso apenas mostra que o governo golpista de Temer fará a educação sangrar.

Sabemos que num momento de crise econômica capitalista, os trabalhadores e a juventude trabalhadora estão sofrendo com a ameaça do desemprego e o aumento absurdo da inflação. Esta medida cria mais barreiras para que o filho do trabalhador consiga realizar o seu sonho de cursar uma universidade. Como já não bastasse o vestibular que exclui grande maioria de cursar uma universidade pública, os empregos precários e as caras mensalidades.

A crise econômica capitalista não pode ser paga pela a juventude, pois quem a gerou foram os capitalistas. Para além de lutar pela redução radical das mensalidades, é preciso colocar na ordem do dia a estatização destas universidades sob o controle dos trabalhadores, estudantes e professores. O nosso direito a educação não pode ser fonte de lucro para meia dúzia de grandes empresários.

 
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