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GREVE UNICAMP
Estudantes da Unicamp desocupam reitoria e seguem em greve com ações contra punição
Tatiane Lopes
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A decisão tomada em assembleia na última segunda, 05 de julho, previa a desocupação a partir uma formalização documentada por parte da reitoria do que havia sido negociado junto aos professores e Adunicamp no mesmo dia. Nesta negociação o reitor se compromete a manter os pontos de avanço das negociações, referentes a ampliação de 600 vagas na moradia estudantil, aumento de 10% do número de bolsas auxílio social, abertura de um debate público sobre cotas étnico raciais e um calendário de debates nas instâncias de deliberação interna da Universidade sobre o tema. Além desses pontos de pauta, a reivindicação pelas não punições tomou caráter central neste final de negociação e segue sendo um ponto de unificação da greve dos estudantes.

A Reitoria se comprometeu a não punir o movimento de ocupação mediante não depredação do património público, o que constatado na desocupação é verdadeiro. Também será possível que qualquer sindicância aberta contra envolvidos no movimento sejam acompanhadas pela associação de docentes, que se compromete a ter um critério de legitimar os métodos de luta do movimento, como piquetes e a própria ocupação.

A preocupação dos estudantes com as punições se dá principalmente pela intensa perseguição e retaliação de alguns professores nos piquetes que garantem a greve estudantil, assegurando que nenhum grevista seja prejudicado perdendo conteúdo e avaliações. O estudante Guilherme Montenegro, membro da gestão do DCE é o primeiro sindicado e outros estudantes também podem ser notificados nos próximos dias. O movimento de greve promete seguir exigindo o fim desta sindicância e a garantia de não punição a nenhum estudante.

Trancaço no IMECC

A sindicância de Guilherme se refere a uma situação que aconteceu nesse instituto e tomou grande proporção na internet, onde o professor Serguei Popov é impedido de seguir sua aula após desrespeitar o direito de greve dos estudantes. Os estudantes que saíram da reitoria e realizam nesta manhã um trancaço de todas as entradas do Instituto de matemática, estatística e Computação Cientificaa reafirmam a continuidade da luta e que não aceitam assédio e perseguição. "Hoje o IMECC está fechado porque nenhum professor ou diretor vai nos impedir, com base em ameaças e punições, de seguir nossa luta por cotas, acesso real e uma educação e saúde de fato publicas e de qualidade para toda a população". Disse um aluno do instituto.

 
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