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REPRESSÃO
Governo do PSDB reprime os professores no Paraná
Simone Ishibashi
Rio de Janeiro
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Na madrugada do dia 28 os professores das redes estadual, municipal e universitário vindos de todo o estado do Paraná foram brutalmente reprimidos pela polícia. Os professores viram-se obrigados a decretar novamente a greve, já que o governo tucano de Beto Richa está novamente tentando aprovar os ataques em relação à aposentadoria, que integravam o tarifaço rechaçado. A medida afetaria 33 mil professores aposentados com mais de 73 anos, e era uma das questões que levou a movimentação dos educadores no início do ano. Dessa forma, Beto Richa descumpre o acordo que havia firmado na ocasião da greve dos professores do início do ano.

Além dessa medida completamente arbitrária, o desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná, também decretou multa diária de 40 mil reais ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação, alegando que a greve declarada desde o dia 25 de abril seria ilegal. As entidades que representam os professores do ensino superior, também estão sofrendo a ameaça de terem 10 mil reais diárias de multa. Como se não bastasse, desde o dia anterior, Beto Richa já havia colocado o aparato estatal em movimento para reprimir os professores. As cenas dos professores já circulam nas redes sociais. A demonstração da brutalidade é inquestionável. Os professores foram alvo de jatos d’água, bombas de gás, e havia um grande efetivo para impedir que as cenas dos parlamentares tendo que fugir de camburão se repetissem.

A Educação está sendo um dos principais alvos dos ataques dos governos. Os professores compõem um setor que vem sofrendo uma tentativa de precarização ainda maior. Esse ataque envolve todos os âmbitos. Tanto o governo federal, que cortou 7 bilhões de reais do orçamento nacional, como os estaduais. Tal como em São Paulo em que a greve dos professores estaduais já alcançou quase 50 dias, e Geraldo Alckmin segue intransigente afirmando que só negociará em julho, no Paraná, o governo do também tucano Beto Richa rompe abertamente com o acordo feito com os professores. É necessário unificar essas greves, e outras que ocorrem em diversas cidades e estados do país. E desde já repudiar com veemência toda e qualquer repressão às manifestações dos professores em greve.

 
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