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POPULARIDADE BAIXA
Somente 13% da população aprova o golpista Temer
Redação

A porcentagem da população que considera o golpista Michel Temer como um governo bom ou ótimo é de apenas 13%, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), número que fica dentro da margem de erro de qual era a avaliação de Dilma, mesmo com importante cobertura midiática menos crítica a ele.

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A parcela dos entrevistados que avalia a atual gestão como ruim ou péssima é de 39%. Já os que consideram o governo regular são 36%. Outros 13% não souberam ou não quiseram responder. Os números da pesquisa têm margem de erro máxima de dois pontos porcentuais.

De acordo com o levantamento, 53% dos entrevistados desaprovam a maneira de governar de Temer desde que ele assumiu, em meados de maio. A pesquisa busca diferenciar a "forma de governar" da avaliação do governo propriamente dito. Esta discrepância onde a "forma" é mais aceita também se mostrava nas pesquisas sobre Dilma.

A CNI e o Ibope também perguntaram sobre a confiança em relação ao presidente em exercício. A parcela dos que não confiam nele é de 66%. O porcentual daqueles que confiam na pessoa do presidente é de 27%. Outros 7% não souberam ou não quiserem responder sobre a confiabilidade de Temer. Dois terços não confiam no presidente golpista.

Dos entrevistados, 44% consideram que a gestão de Temer é igual a da presidente afastada. Outros 25% avaliam que a atuação do presidente em exercício é pior do que a sua antecessora. Considerando que Dilma era o governo pior avaliado na história ser igual ou pior para tamanha parcela da população mostra o quadro de insatisfação latente.

Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios brasileiros. O grau de confiança da pesquisa é de 95%.

O importante jornal da elite paulista, Estado de São Paulo, entrevistou ministros do governo Temer após o resultado da pesquisa e sem identificá-los afirmou que um deles teria dito: ""até o impeachment ele precisa ter cautela nas ações, pois não pode deixar a rejeição aumentar". Daí compreende-se a demora em implementar ataques aos direitos dos trabalhadores como a reforma da previdência que os "mercados" cobram dele, e os escandalosos aumentos do judiciário que beneficiam sobretudo os juízes, promotores e a cúpula deste poder que causa dor de cabeça a seu governo.

O impopular governo golpista equilibra-se entre a falta de legitimidade, impopularidade de suas medidas, pressões por cargo de parlamentares que ameaçam votar contra o impeachment, e aplauso de setores da mídia e da burguesia que vem em seu governo, livre de precisar se legitimar perante às urnas, uma oportunidade de ouro para avançar em privatizações e ataques aos direitos dos trabalhadores. Em meio a tudo isso a Lava Jato e a atuação do judiciário conferem maior instabilidade ao governo.

Com tamanha falta de popularidade e contradições o não desenvolvimento de importantes lutas contra os ajustes do governo golpista que continuam os ataques já feitos por Dilma e a luta pela derrubada de seu governo só não acontece graças ao papel de contenção da CUT e CTB . Estas centrais sindicais ligadas ao PT e PCdoB respectivamente impedem a classe trabalhadora de defender seus direitos e lutar contra Temer, buscando conter as ações a dias "de luta" inexpressivos enquanto mantém, a ferro e fogo, a orientação proposta por Lula: "não incendiar o país". O PT e a burocracia sindical a ele ligado aceitam os ataques, o golpe, enquanto permanecem passivos denunciando o governo e "sem incendiar" esperam seu desgaste para que possam retornar ao poder através de conchavos e acordos com senadores e a mesma direita que foi sua aliada e hoje é parte da sustentação do impopular Temer.

 
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