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QUEM PAGA O PATO
Inflação do aluguel dispara em junho
Redação

Inflação do aluguel no mês de junho foi de 1,69% acumulando em 12 meses 12,21%

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O Índice de Preços do Mercado (IGP-M) de junho superou as expectativas de 1,47% atingindo 1,69%. Se comparado com o mês de maio que presentou taxa de 0,82% a inflação quase dobrou. Foi o índice mais alto desde junho de 2008 quando a IGP-M registrou inflação de 1,89. Considerando o mês anterior a inflação havia acumulado alta de 11,09% encerrados 12 meses em junho, a alta da inflação atingiu 12,21%. O IGP-M é utilizado como o principal índice para ajustar a maior parte dos contratos imobiliários, de aluguel e venda de imóveis residenciais e comerciais, com isso os valores do alugueis vão subir bastante.

O IGP-M é calculado de acordo com as variações de preços de 3 categorias de serviço: o Índice de Preços por Atacado (IPA) subiu de 0,98% para 2,21%; o Índice de Preços do Consumidor(IPC) que caiu comparado ao mês de maio; e o Índice Nacional de Preços de Construção (INCC) subiu de 0,65% para 0,33%. A redução do IPC, que calcula os preços de varejo, se deve a queda nos preços do grupo da saúde, medicamentos e cuidados pessoais que passou de 9,65% em maio de 0,33% em junho. Mas também alimentação que passou de 0,77% em maio para 0,12%, transportes -0,13% para -0,26% e comunicação 0,29% para 0,13%.

A alta da inflação foi puxada pelo aumento dos preços dos produtos in natura, calculador pelo IPA, as frutas que em maio apresentaram alta de 3,27%, em junho passou para 6,69%. O feijão no atacado subiu 42,60% e no varejo foi de 7,28% para 26,08%; a batata inglesa ficou 28,48% mais cara e o grão o farelo de soja 26,12%. O grupo INCC também contribuiu para aumento, já que índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou taxa de em maio 0,04% e variação de 0,26% em junho.

Como já apresentado, o IGP-M calculado pela FGV é responsável por basear os reajustes de contratos de aluguel e venda de imóveis residenciais e comerciais do país. Frente ao alto índice de desemprego que alcançou 11,2% no trimestre encerrado em abril, o que significa uma alta de 18,6% em relação ao trimestre anterior e 2 milhões de brasileiros a mais desempregados somando ao todo mais de 11 milhões de desempregados no país. O aumento dos preços de aluguel dos imóveis junto a maior taxa de desemprego dos últimos tempos mostra que quem paga pela são trabalhadores que precisam pagar o aluguel com a incerteza de garantia de seus empregos.

 
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