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MECANO
Unidade e luta operária para barrarmos os ataques
Santiago Marimbondo
São Paulo

Ontem pela manhã o Esquerda Diário e a juventude Faísca acompanhamos mais uma assembléia na porta da autopeças Mecano Fabril (Osasco) paralisada desde quinta-feira passada (16/06) devido ao não pagamento dos salários e direitos atrasados.

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Essa é a quarta greve no ano na Mecano. A situação se torna cada vez mais insustentável. Atrasos constantes de salários, de direitos, do FGTS, incerteza sobre o futuro da fábrica. Ficamos a todo momento sem saber se ela continuará funcionando, qual é sua real situação financeira. O patrão diz que não tem dinheiro, mas suas fazendas no Paraná são modelo de desenvolvimento e tecnologia. Qual a real situação, será que o caloteiro quer fechar a fábrica e deixar mães e pais de família na rua e sem sustento?

Contudo sabemos que essa não é a realidade apenas da Mecano. Osasco sofre um processo de desindustrialização, que tem se acelerado com a crise que afeta o país. Os patrões usam a desculpa da crise para demitir, atacar direitos, precarizar o trabalho, atrasar salários e em alguns casos fechar a fábrica sem pagar os direitos trabalhistas. A Corneta, outra metalúrgica de Osasco, decretou "falência" e jogou os trabalhadores no olho da rua.

Já diz o ditado popular ’’união faz a força". Assim como os patrões se unem para atacar os trabalhadores nós trabalhadores devemos organizar uma resposta unificada. É necessário que o sindicato dos metalúrgicos de Osasco e Região organize assembleias na porta de cada fábrica para que tiremos delegados para um comando unificado que debata uma resposta de todos os metalúrgicos de Osasco, unificados, contra o conjunto dos patrões. Nossos problemas não são só nossos, mas de todos os trabalhadores e juntos somos mais fortes.

O sindicato deve unificar as lutas dos trabalhadores de Osasco com os metalúrgicos das demais regiões (ABC, Campinas, São José dos Campos).

Sair do imobilismo. Apenas a luta unificada da classe trabalhadora pode dar uma resposta a altura dos ataques dos patrões.

 
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