Com o aprofundamento da crise política e econômica o debate em torno da conjuntura política atual e de estratégia se faz cada vez mais necessário sendo parte da continuidade da luta contra o governo golpista de Temer, a partir da intervenção na luta de classes com uma visão ofensiva do marxismo e desde um ponto de vista de independência de classe. Será um momento importante que permitirá nos delimitar politicamente tanto das ex-forças governistas impotentes e passivas na luta contra e pró golpe e da “esquerda lava-jato” que não se delimita politicamente da direita e acaba defendendo saídas institucionais como eleições gerais, como defendem o MES de Luciana Genro e o PSTU, que não farão outra coisa que fortalecer um sistema político antidemocrático e podre em crise herdado dos acordos entre civis e militares na Constituição de 1988.

Consideramos como uma oportunidade para politizar com a militância do PSOL o debate a partir das posições do Esquerda Diário para expor com clareza que lutamos por uma saída de fundo a crise. Por um plano de emergência que faça barrar as demissões, abrir os livros de contabilidade das empresas que demitam em massa e a expropriação sob controle operário das fábricas que ameaçam fechar e roubar os empregos; escala móvel de salário e horas de trabalho, reduzindo a jornada sem redução salarial.

Por isso explicaremos porque, em base aos avanços dos conflitos hoje obstaculizados pela burocracia sindical petista da CUT e CTB (às quais exigimos que rompam sua passividade cúmplice e criminosa para levantar um plano de emergência contra a crise com os métodos da luta de classes, greves, piquetes e paralisações) defendemos o Abaixo o governo golpista de Temer e nossa luta por uma nova Constituinte imposta pela luta!

A plenária será neste sábado, 18 de junho, ás 14 h. noSindicato dos Bancários localizado na Rua Venâncio Neiva, 187, no centro de Campina Grande.