O senador por Vermont já havia antecipado em uma reunião prévia com o presidente Barack Obama que trabalharia junto ao partido Democrata para derrotar Donald Trump nas eleições gerais de novembro. O porta-voz da campanha de Sanders, Michael Briggs, se referiu a reunião como “um debate positivo sobre a melhor maneira de atrair mais pessoas ao processo político e sobre a perigosa ameaça que representa Donald Trump para nossa nação”.
Em uma coletiva de imprensa anterior a reunião, Sanders anunciou que exigiria uma democratização do processo de nomeação, mudanças na direção do Comitê Nacional Democrata, permitir a participação de independentes nas primárias e eliminar os chamados “superdelegados”.
Várias dessas demandas se transformaram em bandeiras da base eleitoral de Bernie Sanders, que denunciou em diversas oportunidades o sistema antidemocrático de eleição do candidato. Um claro sinal do descontentamento com o “establishment” democrata do qual várias personalidades do partido compactuam e representa um desafio para a candidatura de Clinton.
Ainda que não tenha sido nomeada oficialmente, a ex-secretária de Estado alcançou na semana passada a maioria dos delegados votados e, somando aos superdelegados, conseguiu a quantidade necessária para assegurar a nomeação. A “coroa” chegará no final de julho quando se realiza o congresso eleitoral democrata.
Com esta vitória, Clinton anunciou que começa sua campanha para a eleição presidencial do dia 08 de novembro contra Donald Trump. Algumas demonstrações já podem ser vistas nas declarações das redes sociais dos candidatos sobre o massacre de Orlando, ocorrida no domingo, 12, em uma boate na Florida.
Tradução: Daniel Avec
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