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UNIVERSIDADES EM GREVE
Milhares de manifestantes das universidades estaduais paulistas fazem ato pela educação e saúde públicas
Redação

Hoje aconteceu um ato unificado da greve das três universidades estaduais paulistas. Estão em greve estudantes, trabalhadores e professores da USP, UNESP e UNICAMP. Sua luta segue se fortalecendo apesar das ameaças de repressão ao movimento estudantil e corte de ponto dos grevistas na USP.

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Milhares de trabalhadores, estudantes e professores da USP, UNICAMP e UNESP realizaram hoje uma manifestação de sua greve em defesa da saúde e educação pública, contra a desvinculação do hospital universitário da USP, pela democratização do acesso à educação pública defendendo cotas e permanência para os estudantes para acabar com esta universidade racista e elitista.

A greve segue se fortalecendo e conta com diversas ocupações de reitoria e universidades contra os cortes promovidos por Alckmin, que significa um verdadeiro desmonte da universidade. Só na USP este corte atinge a milionária cifra de R$ 370 milhões, mais do que os gastos ordinários em todo um ano! Trata-se de uma ofensiva para precarizar, privatizar e “desmontar” a universidade pública.

A manifestação que saiu da USP e rumou ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo, também ergueu sua voz contra o corte de ponto promovido na USP, que novamente ataca o direito de greve. Há ameaças de reintegração de posse, perseguições e repressão em ocupações e piquetes.

O Esquerda Diário falou com Diana Assunção, dirigente do MRT e trabalhadora da USP em greve, ela nos comentou: “Nossa manifestação trouxe às ruas a denúncia que na USP de Alckmin quem luta por educação e saúde tem seus salários cortados. Enquanto aumentam os milionários benefícios de juízes e outros privilegiados cortam dos lutadores e querem impor um plano para desmontar as universidades públicas. Hoje tomamos as ruas para mostrar que nos opomos a este projeto, que defendemos a educação e saúde públicas e junto dos estudantes que ocupam suas faculdades e reitorias iremos lutar para reversão imediata deste ataque ao direito de greve, lutaremos para impedir a desvinculação do hospital universitário da USP, e para impor cotas e permanência em cada uma destas universidades. Quem defende a educação e a saúde públicas somos nós grevistas e não Alckmin e seus reitores que cortam milhões das universidades em quanto usufruem de privilégios”

Veja algumas fotos da manifestação.

 
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