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CRISE DA UERJ
Alunos, servidores e professores da UERJ fazem ato em apoio aos trabalhadoras terceirizadas que foram demitidos na última semana
Rafael Reis
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Em greve há 3 meses, a universidade passa por uma das piores crises da sua história. O sucateamento realizado pelo governo de Pezão e Dorneles. proporciona hoje condições insalubres, tanto para os alunos como para os profissionais que atuam na universidade. Banheiros sem limpeza e interditados, corredores e estacionamento acumulam lixo e o bandejão está fechado. Diante deste cenário, o ato de ontem se mostrou muito aquém daquilo que deveria ser feito em resposta aos cortes do governo e a omissão da reitoria no caso da demissão das terceirizadas. Não é aceitável que um ato unificado consiga reunir menos de 100 pessoas. Precisamos ressaltar que foram 500 terceirizadas demitidas sem receber os meses que trabalharam quase em regime escravo, e agora terão que lutar na justiça para terem seus direitos garantidos. Situação semelhante ocorreu no início do ano passado, com demissão de 800 terceirizadas do Hupe (Hospital Universitário Pedro Ernesto) e continuará se repetindo enquanto não acabarmos com a terceirização dentro da universidade, e para que as profissionais, que já provaram que podem fazer o serviço, não sejam demitidas devemos requisitar a incorporação dessas trabalhadoras sem concurso ao quadro de servidores. Só assim podemos acabar com a precarização do trabalho gerada pela terceirização que não é exclusividade da UERJ, mas fruto da própria natureza da terceirização. Diante da maneira escandalosa que as trabalhadoras foram demitidas sem nenhum direito trabalhista e sem receber os salários atrasados a Reitoria precisa ser responsabilizada. E para isso o DCE, SINTUPERJ, ASDUERJ e outros coletivos de esquerda precisam tratar com centralidade a questão da terceirização e dos atrasos de pagamentos dessas trabalhadoras, não só colocando o pagamento das terceirizadas como uma das pauta da greve, mas levantar uma campanha para a responsabilização da reitoria e do governo do estado!

Que a Reitoria arque com todos os direitos não pagos. Chega de calote!

 
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