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CRISE DA UERJ
Ato das 3 categorias da UERJ é reprimido em sessão na ALERJ
Redação Rio de Janeiro
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Na tarde desta terça-feira 24 de maio teve lugar na ALERJ um ato unificado que reuniu as 3 categorias em greve da UERJ junto com a FAETEC, e UEZO para tentar colocar as pautas da greve para a discussão do expediente da sessão. Também compunha o ato estudantes da Escola de Teatro Martins Pena.

Mais uma vez a ALERJ foi palco de repressão, o balcão de negociatas da burguesia carioca, dirigidos por políticos corruptos que ganham fortunas como salário para precarizar a vida da população, impediu que os manifestantes, funcionários professores e estudantes pudessem entrar nas galerias para acompanhar as discussões no plenário. Após 1 hora das tentativas dos manifestantes de entrar no plenário, estes foram reprimidos com gás de pimenta, extintores de incêndio e bombas pelos seguranças da assembleia legislativa.

Posteriormente a plenária na Assembleia Legislativa foi suspensa. Os estudantes, professores e funcionários continuaram protestando pelo centro do Rio de Janeiro, passando o ato pelo Ocupa Minc no Capanema e e encerrando o ato na Cinelândia.
A greve da UERJ dos 3 setores já se estende por quase 3 meses, com negociações vagarosas com o governo e sua bancada, seguem sem conseguir que suas reivindicações sejam atendidas pelo governo Dorneles/Pezão com o novo secretário Wagner Victer à cabeça dos ataques.

Na mesma UERJ, o Hospital Universitário Pedro Ernesto está há vários meses sob ameaça de fechar as suas portas por falta de verbas para manter seu funcionamento, diminuindo drasticamente os leitos e os atendimentos. Centenas de trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas foram demitidas sem receber seus salários e direitos atrasados e hoje estão há 6 meses sem salários. Os professores e técnicos estão lutando por reajuste salarial e acréscimo da dedicação exclusiva na aposentadoria. Os alunos estão em greve pelo pagamento dos salários atrasados dos trabalhadores terceirizados da universidade, pelo pagamento das bolsas atrasadas e pelo aumento dos seus valores. A Reitoria da UERJ segue declarando que a UERJ não tem conta de funcionar, mas não comprova abrindo o livro de contabilidades da universidade.

Numa onda nacional de ocupações e greve estudantis inserem a greve da UERJ nessa conjuntura, mais do que nunca mostrou que a força que se mostrou hoje no ato pode ser ainda maior se a luta for unificada cotidianamente e pela base com as categorias que estão em luta no Rio de Janeiro, como os professores da rede estadual e as mais de 200 escolas ocupadas em todo país.

 
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