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ECONOMIA
Déficit de 170,5 bi anunciado: mais dinheiro nas mãos dos banqueiros.
Caio Silva Melo

Em anúncio realizado hoje, o Ministro Henrique Meirelles mostra que a equipe golpista em nada sanará a crise econômica e a aprofundará para continuar pagando os banqueiros.

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Junto com o Ministro do Planejamento, Romero Jucá, Meirelles anuncia o pior déficit nas contas públicas brasileiras, num valor de 170,5 bilhões. Esse valor é produto da dívida pública criada pela ditadura e aprofundada pelo Plano Real: quando consideramos os impostos, contribuições e outras fontes de financiamento versus os gastos do governo ainda há superávit na conta, de cerca de 6 bilhões de reais, mas quando descontados os juros da dívida pública se abre um rombo de 170,5 bilhões que será financiado com nova dívida.

O anúncio do déficit é o primeiro balanço financeiro do governo após a posse da equipe econômica, há uma semana. Nela se considera o cenário mais pessimista de impostos para o governo e uma queda da economia em 4%, não se considera aprovações de novas contribuições como a CPMF. Diferente do discurso proferido pela mídia, as políticas neoliberais não se mostram tão diferentes da políticas econômicas petistas, ambas são impossíveis de tirar o país da crise econômica.

Para além da política econômica petista, há uma clara preferência aos bancos quando se aprofunda o déficit, como já discutimos [aqui http://www.esquerdadiario.com.br/A-autonomia-tecnica-do-Banco-Central-terceirizando-ataques-nas-maos-dos-bancos ]. Essa ainda é uma declaração inicial do governo Temer, sem avaliar maiores cortes na educação, saúde e no emprego devido a instável situação política, mas deixando claro a abertura a novos cortes em todas as áreas para beneficiar empresários e banqueiros.

Para darmos uma resposta a crise econômica temos que rever toda a política econômica e os grandes monopólios que controlam a dívida pública e a indústria. Isso só pode ser realizado com a força política das lutas em curso impondo uma Constituinte Livre e Soberana que defina as prioridades dos recursos estatais e não pague nenhuma dívida criada para beneficiar o sistema financeiro capitalista, para priorizarmos a educação pública, a saúde e o transporte público gratuito ao invés do fétido canal que vai para os banqueiros.

 
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