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CAMPANHA SALARIAL METRÔ SP
Metroviários indicam greve unificada dos transportes em São Paulo
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Em assembleia realizada nesta quarta feira dia 19/05 na quadra do Sindicato dos Metroviários de SP, os trabalhadores aprovaram o indicativo de greve para dia 24/05, próxima terça feira, mesmo dia em que os trabalhadores da CPTM agendaram paralisação em sua campanha.

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A medida foi em resposta aos ataques que o governador Alckmin, através da direção do Metrô, está impondo sobre os trabalhadores preparando a privatização da empresa.

Em três reuniões de “negociação” a empresa fingiu negociar tentando maquiar o que na prática é um ataque declarado aos direitos e a estabilidade de emprego dos metroviários. Além de não oferecer nenhum índice de reajuste, o Metrô parcela e atrasa salários, 13° e participação nos resultados (PR). Quer alterar a política de pagamento de horas extras criando dois tipos de metroviários, para facilitar a demissão dos mais antigos, contratando o mínimo de trabalhadores precarizados até que toda a empresa seja privatizada e seus funcionários terceirizados.

A privatização da Linha 5 - Lilás e das bilheterias segue com o calendário a todo vapor, com as licitações e contratos de concessão para a Linha 5 garantidos e centenas de máquinas de bilhete de papel sendo compradas para substituir os bilheteiros - grande parte do quadro operativo das estações - onde já existe situação crítica de filas, falta de troco e problemas nas recargas de Bilhete Único. São práticas políticas de auto sabotagem da administração tucana em relação às empresas públicas para construir uma consciência pró-privatista na população e a ideia de que as empresas públicas não funcionam devido a suposta “ineficiência de trabalhadores com muitos direitos”.

Os metroviários do MRT e do Movimento Nossa Classe defenderam com Felipe Guarnieri, operador de trem da Linha 1, que “o governo golpista de Michel Temer quer impor uma nova ordem a qual nenhum direito é absoluto. O Metrô segue essa cartilha. Alckmin, o ladrão de merenda e de empregos quer atacar os nossos direitos, mas não aceitaremos. Devemos nos ligar à luta dos estudantes secundaristas que mostram que é possível vencer esse governo. E a melhor maneira de defender nossas conquistas e intervir nessa conjuntura é um chamado que saímos da assembleia de hoje para que dia 24 de maio tenha uma greve unificada dos transportes (metroviários, rodoviários e ferroviários) para parar São Paulo contra a privatização e os ataques do governo”. Veja abaixo o vídeo da fala de Guarnieri.

Já Daphnae Helena, funcionária da Estação Sé e membro da CIPA da Linha 3 ressaltou a importância de confiar nos métodos de luta e unidade da categoria ao dizer que “o estado de greve não é concreto se não estiver acompanhado de um chamado claro para outras categorias de transporte parar no dia 24 de maio. O sindicato deve confiar na força que tem os metroviários, ferroviários e rodoviários e batalhar na base para que semana que vem possamos ter uma luta real e forte contra esse governo. O discurso tem que se transformar em ação direta como mostra os estudantes secundaristas”. Veja abaixo o vídeo da fala da Daphnae.

Ficou remarcado também nesta assembleia a luta pela readmissão imediata dos metroviários demitidos políticos da greve de 2014, mostrando para Alckmin que além de roubar merendas rouba empregos, como denunciou a faixa levada pelo Movimento Nossa Classe e Esquerda Diário.

A assembleia aprovou além do indicativo de greve para dia 24, a retirada de uniforme e uso de colete da campanha com os eixos contra a retirada de direitos e a privatização do Metrô a partir do dia 23, além de outras medidas de organização interna da categoria.

 
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