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RIO GRANDE DO SUL
Trabalhadores da educação do RS declaram greve por tempo indeterminado.
Diego Nunes

Os professores e funcionários da rede estadual do Rio Grande do Sul nessa última sexta-feira dia 13, decidiram em assembleia com mais de três mil trabalhadores, greve por tempo indeterminado a partir da mesma sexta-feira.

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Desde o início de seu governo, Sartori com sua política neoliberal aos modeles do golpista Temer, vem aplicando severos ataques aos servidores no RS. A retirada de direitos e corte de investimentos trazem uma triste realidade no estado como hospitais com repasse de verbas atrasados, fechando leitos, além de escolas sem materiais básicos, como também corte de verbas afetando a merenda.

Dentro da mesma lógica de sucateamento dos serviços públicos, arrocho salarial e cortes de verbas o governo Sartori lança o projeto de lei que pretende privatizar o ensino público estadual, da mesma forma já anunciada pelo presidente Temer de privatização total do ensino público no país.

Na última semana os secundaristas da escola Emilio Massot em Porto Alegre decidiram ocupar a escola contra a política nefasta do governo Sartori, a partir daí já somam doze escolas ocupadas só em Porto Alegre. São 21 em todo o RS. Da mesma forma os secundaristas do Cristóvão de Mendoza de Caxias do Sul vem realizando fortes mobilizações desde o início do ano na escola contra os ataques do governo.

Essa juventude desde as ocupações das escolas em SP vem nos mostrando o caminho, por isso nós do MRT já havíamos colocado em outras publicações a necessidade de enfrentar o governo Sartori pautados numa ampla democracia de base, democracia essa que deve formar um grande comando de greve forjado pelas assembleias em cada local de trabalho, para que este legítimo representante da categoria possa dirigir a greve, pois, não se pode mais ficar a mercê da direção central burocratica do CPERS, que enterrou as mobilizações de 2015. Diante disso torna-se necessário radicalizar a luta em unidade com os secundaristas que estão ocupando as escolas, exigir a efetivação imediata dos concursados, em seguida a efetivação de todos os contratados e dirigir todos os esforços para que possamos derrotar o governo Sartori e o golpista Temer com piquetes e ocupações a exemplo da juventude paulista no ano passado.

 
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