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CAMPINA GRANDE - PB
Uma posição independente na Paraíba: abaixo golpista Temer, por uma nova Constituinte
Gonzalo Adrian Rojas
Shimenny Wanderley
Campina Grande

Na terça-feira 10 de maio, horas antes do golpe desde Esquerda Diário, a pedido de UFCG pela Democracia realizamos na cidade de Campina Grande (PB) depoimentos, que foram filmados respondendo à pergunta de porque éramos contra o golpe.

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Importante sublinhar, que apesar de terem sido disponibilizados no sábado 14 de maio pelos organizadores, estes depoimentos são anteriores ao golpe. Mesmo assim entendemos que tem atualidade no contexto de uma estratégia política muito mais geral elaborada por Esquerda Diário e o Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT) de intervenção na luta de classes com uma visão ofensiva de independência de classe desde o marxismo, que depois da votação no Senado se posiciona claramente por abaixo o governo golpista de Temer, por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que os trabalhadores façam com sua mobilização os capitalistas pagarem pela crise e decidam os rumos do país rumo a uma perspectiva de governo operário anticapitalista.

No primeiro vídeo, Gonzalo Adrián Rojas, Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e professor de Ciência Política na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) início seu depoimento argumentando que o impeachment, o instrumento jurídico político com que foi afastada Dilma, é uma medida, antidemocrática, autoritária e bonapartista que ficou na Constituição Brasileira no marco de uma transição pactuada entre a ditadura militar e o regime político constitucional que a sucedeu. Além disso afirmou que nem o Parlamento das negociatas, nem uma justiça de classe pode ter autoridade política para passar por cima de milhões de votantes.

Continuo seu depoimento, afirmando que isto não significa que devia haver se apoiado o ajuste de Dilma, do Partido dos Trabalhadores (PT) nem os ajustes dos demais governos, é explicitou que os argumentos apresentados desde Esquerda Diário contra o golpe são bem diferentes que os argumentos dos governistas.
Devemos lembrar que nessa terça-feira feira havia sido definida uma paralisação burocrática pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pelo que reiteramos nossas exigências de convocatória a assembleias de base para organizar uma greve geral contra o golpe e agora contra o governo abertamente neoliberal de Michel Temer.
A continuação apresentamos o vídeo com o depoimento de Gonzalo, editado por UFCG pela Democracia:

Pela sua vez, Shimenny Wanderley, estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal de Campina Grande e Coordenadora Geral do Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS) da mesma universidade, expressou que o que está em curso no Brasil é um golpe institucional e que a luta contra o golpe devia estar articulada com a luta contra os ajustes e os cortes em saúde e educação realizados pelo governo Dilma (PT) e os demais governos.

Continuou afirmando que devemos lutar contra a direita no Brasil, mas entendendo que faz parte de um giro a direita no conjunto da superestrutura política naAmérica Latina. É que esse avanço da direita se fortaleceu, neste caso no Brasil, devido aos acordos do próprio PT com partidos da direita que agora se voltaram contra ele. Simultaneamente criticou as direções da CUT, CTB e UNE, já que a diferença do que fazem estas direções burocráticas a luta e uma greve geral deve ser construída pela base com assembleias nos locais de trabalho e estudo.

A continuação apresentamos o vídeo com o depoimento de Shimenny, editado por UFCG pela Democracia:

Desde Esquerda Diário estamos convencidos que conjuntura em termos leninistas é análise concreta das situações concretas, mas essas situações concretas fazem parte de um processo político mais geral em cada formação econômico-social. Estes dois vídeos fazem parte deste processo delimitando uma estratégia de luta clara contra o golpe e de independência política de classe frente aos governos. Em outro plano o próprio convite por um grupo como UFCG pela Democracia bastante heterogêneo mais com hegemonia lulodilmista acrítica e acaba sendo também um indicador da importância crescente da política de independência de classe do Movimento Revolucionário dos Trabalhadores que impulsiona o Esquerda Diário no Brasil, em geral no contexto destas crises e no Estado da Paraíba.

Dilma já foi afastada, assumiu o golpista Temer a Presidência e está disposto a aplicar um programa político mais abertamente neoliberal num contexto de nenhuma medida populista para apresentar, o que faz que na medida em que tem que estabilizar seu governo e garantir sua própria governabilidade,o aprofundamento dos ajustes pode gerar uma explosão da luta de classes.

Nesta situação desde as lutas em curso devemos dizer: ABAIXO O GOVERNO GOLPISTA DE TEMER!!! Enquanto defendemos uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que nos permita superar por esquerda está constituição expressão do regime político em crise desta “democracia” pactuada como justamente apresentamos na declaração política do MRT intitulada: “Abaixo o governo golpista de Temer, por uma nova Constituinte para dar uma saída de fundo à crise nacional”: publicada neste jornal o domingo 15 de maio de 2016.

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