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PSDB NO GOVERNO
Tucanos se unem em apoio ao governo golpista de Temer
Tatiane Lopes

Nesta terça feira, 26, o discurso de Aécio Neves, senador por Minas Gerais e presidente do PSDB mudou, disse que o partido não deverá se opor a participações de seus membros num futuro governo Temer. “Se amanhã o presidente Michel optar, considerar o nome de membros do PSDB, obviamente deverá fazer isso conversando com a direção do partido, que não deverá se opor”, disse Aécio depois de reunião de quase três horas com a bancada do partido na Câmara.

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“O desejo do partido é de ter uma relação institucional com o novo governo. O PSDB não quer que o PMDB faça conosco o que o PT fez com o PMDB.”, disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, eleito pela Paraíba.

A direção nacional do PSDB impôs algumas condições para essa mudança de postura, uma delas é que qualquer conversa com membros do partido deve acontecer em caráter institucional, o seja, sem negociatas com alas exclusivas, como estava acontecendo com Serra. Agora o PSDB parece querer dividir os bônus do golpe (e terá que lidar com os ônus também).

Outra condicionante seria que o PMDB abrisse mão de candidaturas municipais onde o PSDB tem candidatos com chances na disputa (como Manaus, São Paulo e Fortaleza)..O compromisso de que Temer não dispute as eleições em 2018 e não interfira nas eleições estaduais também é uma condição, que já proposta por Serra anteriormente, agora é anexada por todo o partido.

São condições importantes que sem dúvidas, para o PMDB, um dos partidos com maior número de prefeituras no país e uma verdadeira tradição fisiológica ao regime ao regime político brasileiro, significaria uma perda importante, mas que em nome de maiores chances de governar, Temer disse estar disposto a conversar sobre as condições.

Aécio e Alckmin parecem ter sentido o fortalecimento da política de Serra por dentro do governo golpista e preferiram ceder a "opinião pública" (na verdade os editoriais da grande mídia) que no final de semana amedrontava o PSDB com uma “futura culpa” sobre a já inevitável instabilidade do governo Temer, que entra golpista, sem legitimidade, com a economia em recessão e a necessidade de passar ataques antipopulares à canetasdas.

Os golpistas se articulam, medem suas forças e preparam pra consumar um governo ainda mais sedento por ajustes contra os trabalhadores e a juventude. A movimentação do PSDB indica uma maior unidade entre eles, que em prol de garantir esse governo e dar sua saída austera à crise, admitem abrir mão de alguns interesses imediatos e adiar para 2018 as relocalizações partidárias.

Enquanto os golpistas se unificam e fortalecem os trabalhadores e jovens só podem ter uma via independente como saída, exigindo da CUT, CTB, UNE, cujo atrelamento com o governo faz com que temam mais a ação poderosa da classe operária do que o golpe, um real pleno de lutas combativo com greves e ocupações para barrar o golpe e os ajustes de todos os governos.

 
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