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PROFESSORES SP
Depois de Manobra, Alckmin paga bônus aos professores
Marcella Campos

Conforme já viemos denunciando aqui no Esquerda Diário, os valores pagos aos professores são totalmente irrisórios. Este ano o governo Geraldo Alckmin destinou metade do valor pago em 2015 para o pagamento do bônus para o professorado este ano, cerca de R$ 450 milhões.

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Nas últimas semanas o pagamento da bonificação causou agitação na categoria já que Alckmin anunciou que não pagaria o bônus e reverteria em aumento de 2,5% nos salários dos professores. Com a péssima repercussão dessa decisão o governo fez uma enquete para que os professores respondessem se preferiam aumento ou o pagamento do bônus, já que os dois ele não daria, dando como desculpa a queda na arrecadação do estado em meio à crise econômica.
Mais uma manobra muito bem engendrada pelo governo para dividir ainda mais a categoria e impossibilitar qualquer mobilização dos professores. Isso porque sabendo que, pelos baixos salários, os professores esperam o pagamento da bonificação por resultados para ter um “respiro”, anunciou que pagaria o bônus e que não daria reajuste salarial. Ilegalmente o governo de São Paulo esta indo para o terceiro ano consecutivo sem conceder aumento para o professorado. São quase 30 meses sem aumento e com uma inflação que corrói a já baixa remuneração.
Enquanto isso o sindicato da categoria, a Apeoesp, continua se pintando de combativo em cima do carro de som, mas bem longe de mobilizar as escolas e os professores. Na última assembleia, mesmo com o apoio importante dos alunos, ao invés de votar um plano de luta concreto para reivindicar pautas importantes da categoria, como o aumento salarial e a transformação do bônus em salário, apenas votou uma nova assembleia no dia 29 de abril. Muito distante da urgência e da necessidade que se faz por uma luta real pela valorização dos professores.
É preciso que a Apeoesp, com a direção majoritária e também as oposições, mobilize professores, alunos e comunidade para travar mais essa batalha contra as intenções do governo de passar a conta da crise para a educação, assim como foi com o plano da reorganização escolar, onde quase 100 escolas seriam fechadas para economizar verbas. Contra este plano os alunos foram vitoriosos e barraram este ataque. Por isso precisamos seguir este exemplo, que se espalhou para Goiás, RJ e agora com ações inicias no Pará

 
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