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RENDIMENTO FAMILAR
Salário mínimo deveria ser de R$ 3.736,26, diz DIEESE
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De acordo com cálculos realizados com base nos preços do mês de março, o cálculo do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), é de que o salário necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.736,26.

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O cálculo feito pelo órgão é baseado nas necessidades básicas previstas na Constituição Federal de 1988 para um trabalhador e sua família, e inclui os seguintes itens: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. A estimativa é realizada com base na cesta básica mais cara entre as capitais, sendo em março a de Brasília, no valor de R$ 444,74.

O atual valor do salário mínimo, de R$880, é 4,25 vezes menor do que o mínimo estimado pelo DIEESE. Essa diferença tem aumentado, devido à acentuada inflação que tem corroído o poder aquisitico dos trabalhadores rapidamente. No mês anterior, o salário estimado pelo DIEESE era 4,23 vezes maior do que o mínimo atual.

Sabemos que hoje muitas vezes sequer o mínimo estipulado em lei é seguido, e muitas vezes outros direitos básicos trabalhistas estabelecidos na Constituição são desrespeitados. A tendência dos governos é de não apenas endurecer ainda mais, deixando a inflação corroer os salários e resistindo a qualquer demanda por aumento, mas também de querer passar por cima dos direitos já conquistados por décadas de lutas. Planos como os de reforma trabalhista, sindical e da previdência estão há muito tempo esperando nas gavetas da patronal e dos governos para vir à tona assim que acharem que dá para aprová-los. E projetos como o PPE (Plano de Proteção ao Emprego), que flexibilizam direitos estabelecidos por lei, não apenas estão sendo implementados em diversas fábricas, como estão sendo feitos com o apoio dos burocratas sindicais da CUT, UGT, Força Sindical, entre outras centrais pelegas.

 
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