Hoje, às 16h, na Praça da República em São Paulo, vai acontecer a paralisação e assembleia dos professores do estado de São Paulo contra os ataques do governo Tarcísio e seu secretário da educação, Renato Feder.
Vemos no último período o aprofundamento na precarização na educação em São Paulo, com professores categoria O desempregados e sem receber durante meses, professores efetivos perdendo direitos, aumento cada vez maior de controle das aulas, com maior plataformização, com o governo querendo substituir os professores pelo chatGPT.
Esse cenário na educação se junta a toda política privatista levada a frente pelo governo Tarcisio, que privatizou a água e quer avançar com a privatização metrô e CPTM, apoiado pela política do governo Lula-Alckmin, como o Arcabouço Fiscal e Novo PAC, que garante R$10 bilhões para o governo de extrema-direita.
A assembleia com paralisação de hoje, deveria ter um claro indicativo de greve, entretanto não foi isso que a direção do sindicato divulgou nas redes, o que já mostra a política da direção do sindicato de professores do estado de São Paulo, APEOESP, que não é de fortalecer a luta dos professores desde base e confiar no legado de luta da categoria, mas sim acreditar na justiça e nas eleições.
O coletivo Nossa Classe Educação, que é parte da Oposição Unificada Combativa, vem defendendo várias medidas de construir a mobilização desde a base, com passagem nas escolas e abrindo a discussão de construir um a greve desde o chão da escola.
Acompanhe o Esquerda Diário para atualizações sobre esse dia de luta.
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Veja algumas fotos da mobilização do dia de hoje
Veja os conselheiros da oposição combatendo a burocracia:
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