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A juventude ocupou as ruas em junho de 2013 e as escolas em 2015. A juventude está nas lutas das mulheres, nas lutas pela educação, nas lutas contra o aumento da passagem. A juventude quer ser sujeito ativo da política. E traz consigo um espírito novo, que reinventa as formas de lutar, e que não se deixa amarrar nem pela direita nem pelo governismo. É uma juventude que anseia outra sociedade, e que nas suas batalhas lança sementes desse novo mundo. Exemplo disso foram os secundaristas de São Paulo. Centenas de mulheres, negros e LGBTs na linha de frente contra a reorganização escolar, para dizer aos políticos burgueses: nós não queremos apenas nossa escola, queremos também uma sociedade sem machismo, sem racismo e sem LGBTfobia.
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O capitalismo só produz desigualdade, crises e preconceito. Os dois campos políticos que hoje brigam nas instituições e nas ruas, a direita tradicional e o PT, disputam para ver quem administra melhor o Estado capitalista brasileiro. Não podemos ter nenhuma ilusão nesse sistema político e nos partidos da burguesia. É preciso construir uma nova juventude anticapitalista, que consiga se nutrir do espírito contestador e inovador de junho e dos secundaristas. Uma juventude que esteja nas fábricas, nas escolas, nas universidades, e que ocupe as ruas lutando contra a direita e seu impeachment reacionário, a impunidade e o ajuste fiscal do governo do PT. Queremos transformar essa vitalidade e desejo de mudar o mundo que existe em cada um de nós, em força concreta para agir na realidade.
Toda revolução começa com uma faísca. Das salas de aulas às fábricas, lutar contra a direita, a impunidade e os ajustes do governo do PT. Dia 2 de abril, venha ser parte dessa nova juventude anticapitalista e revolucionária!
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