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GREVE NA UERJ
500 estudantes da UERJ protestam contra falta de pagamento de bolsistas e terceirizados
Redação Rio de Janeiro
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Na noite de 21/03 mais de 500 estudantes realizaram um ato com concentração na entrada principal do campus Maracanã que fechou a rua São Francisco Xavier e a avenida Radial Oeste e terminou no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Em greve desde do dia 04/03 junto aos professores e técnicos administrativos, os estudantes de dezenas de cursos da UERJ protestavam contra a precarização da universidade e os recorrentes atrasos nas bolsas e salários dos terceirizados.

A grave situação do HUPE com várias enfermarias fechadas, centenas de leitos vazios, pacientes sendo mandados de volta para casa e da Policlínica Piquet Carneiro que não paga seus funcionários contratados há 5 meses, também foi denunciada pelos estudantes.

As aulas na UERJ já iniciaram com o bandejão fechado, sem prazo para abrir por falta de pagamento aos terceirizados e um atraso de dois meses nas bolsas estudantis. No HUPE 600 terceirizadas foram demitidas sumariamente, na quebra de contrato da UERJ com a empresa terceirizadora Construir, até hoje não receberam seus salários atrasados. No bandejão também centenas foram demitidos. Os seguranças e terceirizados da limpeza no Campus Maracanã estão em aviso prévio. Ruy Garcia começa seu mandato com demissões em massa.

Daniel Marenco / Agencia O Globo

Quase um mês de greve e a Reitoria segue omissa frente a crise da universidade e o governador do Estado, segue atacando com ajustes e cortes na saúde e educação, enquanto debocha da população a cada dia que sai a divulgação de uma nova isenção para grandes empresas e empreiteiras.

Desiree Carvalho, coordenadora do Centro Acadêmico de Serviço Social e militante da Juventude Às Ruas, defende: "O ato de hoje mostrou a força da nossa mobilização e a gana que centenas de estudantes tem de levar essa luta à vitória. Neste momento em que ocorre a primeira ocupação de escola no Rio de Janeiro, a juventude mostra que pode expandir seus métodos e fortalecer a luta contra os ajustes do Pezão No entanto, nossa luta não pode ser vista de forma descolada do cenário político estadual e nacional. A crise política causada pelas investidas pró impeachment de Sergio Moro e o “Partido do Judiciário” contra o Governo de Dilma, Lula e o PT, ao mesmo tempo em que o governo segue atacando duramente os trabalhadores, preparam um destino de mais ataques ainda mais duros. Agora mais que nunca é necessário mostrar e construir desde as entidades, sindicatos, desde as lutas em curso um grande movimento nacional contra o impeachment da direita, contra os ajustes e cortes do governo Dilma e pelo fim da impunidade aos políticos corruptos, sem nenhuma ilusão nos interesses seletivos da lava Jato.

 
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