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Ataque à educação
Comunidade mobiliza carta de apoio a professores perseguidos por diretora em Diadema
Redação

Mobilização ocorre na escola estadual Sylvia Ramos Esquível, em apoio a professores vítimas de perseguição, assédio e ameças de demissão por parte da diretoria.

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A perseguição vem no sentido que, desde o começo do ano, professores da escola vem, por conta própria, tomando iniciativas para que a escola funcione da melhor forma possível. Desde de distribuição de materiais a organização de atividades e realização de várias atividades com o intuito de estimular o desenvolvimento educacional e pedagógicos para os alunos. Sabemos que isso é uma realidade mais comum do que se pode imaginar na constante precarização do ensino do país, aprofundada durante a pandemia com o sobrecarga a professores e déficit por dos estudantes com o ensino à distância.

Não diferente na escola Sylvia Ramos Esquível, em Diadema, a atual diretora Aline Mangline vem assediando os professores que enfrentam o sucateamento e descaso do estado e se dedicam a promover melhores condições de ensino. De forma mais grave, na última semana a diretora entrou com uma ação pedindo a extinção de 2 professores, e de antemão ameaçando mais três com o mesmo processo e pedido de investigação. Consta-se que tais medidas são motivadas por conta da permissão da passagem de jovens estudantes do movimento estudantil.

Esses cinco professores além de serem ameaçados de demissão, receberam intimação para prestar depoimento na delagacia, uma clara e grave perseguição direcionada a educadores e estudantes, tornando a educação em caso policial. Isso se combina com uma onda de ataques do governo Bolsonaro e Mourão à educação pública, como é de exemplo a aprovação do homeschooling (ensino domiciliar) na última semana, um aprofundamento da precarização. São ataques

Frente a esse abuso, a comunidade escolar, em repúdio a esses ataques, vem mobilizando apoio através de uma carta em solidariedade aos assediados e perseguidos pela diretora e pedindo a retirada das ações, das ameaças de demissões e a liberdade para que continuem a luta pela educação pública e exercendo o direito ao ensino de qualidade. Aqui o link pode ser acessado para assinatura.

 
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