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Guerra na Ucrânia
EUA destinam orçamento bilionário em armamentos à Ucrânia enquanto ucranianos passam fome com a invasão russa
Redação

O conflito militar na Ucrânia já se iniciou há mais de 50 dias, tendo seu início com a agressão reacionária Russa que invadiu territórios ucranianos e tenta ainda tomar as principais cidades do país. As potências imperialistas da Europa e os Estados Unidos responderam a isso sem se envolver diretamente na guerra, mas enviando orçamentos militares para a Ucrânia e até mesmo armamentos avançados, desde munições e fuzis até mísseis e drones.

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Depois da invasão Russa, motivada pelas tentativas de aproximação do governo de Zelenski à OTAN, as potências imperialistas deram um salto qualitativo na forma como encaravam seus gastos militares. A Alemanha destinou 100 bilhões de euros para as forças armadas, o equivalente a 2% do PIB do país. Ao mesmo tempo, a União Europeia decidiu utilizar de seu orçamento conjunto para enviar armas à Ucrânia no valor de 1 bilhão de euros.

Em uma abordagem não menos imperialista que a de Donald Trump, o governo do democrata Joe Biden leva os Estados Unidos a serem os líderes no que diz respeito a enviar armamento militar à Ucrânia. Com claros interesses imperialistas na região, os EUA já destinaram mais de 2,4 bilhões de dólares em orçamento militar a Kiev. Esse valor inclui mísseis antitanque, fuzis de assalto, drones militares, radares, veículos blindados, fuzis e munição. Ao mesmo tempo, a população ucraniana se vê em um cenário de fome e insegurança alimentar devido à guerra. Também a classe trabalhadora russa se vê em um cenário degrande inflação e demissões, causadas principalmente pelas sanções imperialistas dos EUA e da União Europeia.

Não há, no entanto, como se enganar sobre o caráter reacionário da invasão russa. Sob o pretexto de “exterminar o neonazismo” na Ucrânia e de se defender contra as agressões da OTAN, Putin lança violentos ataques que custam a vida de trabalhadores ucranianos sob um território historicamente disputado pela Rússia e pelas nações ocidentais. Na Rússia surgiram manifestações contrárias à guerra, com as quais Putin respondeu de forma autoritária, declarando que os manifestantes eram “gays, lésbicas, trotskistas e toda essa escória de esquerda”.

Frente a todo esse cenário de bandos imperialistas que lutam entre si por interesses burgueses é necessário um programa da classe trabalhadora internacional para se enfrentar com eles. Nem Putin, nem OTAN e nem os EUA com seu orçamento bilionário em armamentos podem dar uma saída para os trabalhadores ucranianos. É necessário a construção de uma organização independente da classe trabalhadora, que pode fazer uma frente internacional contra a guerra, como fizeram trabalhadores gregos ao bloquear o carregamento de tanques dos EUA para a Ucrânia, etrabalhadores russos que fazem greves contra o rebaixamento salarial em decorrência da guerra.

 
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