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Capitalismo predatório
Vale intimida aldeia indígena em Brumadinho mantendo seu legado devastador socioambiental
Redação

Pela manhã de ontem (13/04) seguranças armados impediram a entrada e saída de pessoas da aldeia Arapoã krakyá, do povo Xukuru Kariri, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. É necessário defender a demarcação de terras indígenas no marco da autodeterminação dos povos originários! Contra qualquer avanço dos capitalistas que visam somente o lucro com a exploração predatória da natureza!

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Foto: Pedro Stropasolas

Pela manhã de ontem (13/04) a Aldeia Arapoã krakyá, do povo Xukuru Kariri, que fica localizada em Brumadinho-MG, foi surpreendida por mais uma ação truculenta da mineradora Vale. Seguranças cercaram a aldeia e impediram a entrada e a saída tanto pela entrada principal como pela entrada lateral aberta pela própria comunidade, mantendo a aldeia em estado de cárcere privado. Uma situação que retrata as condições com as quais vivem e convivem centenas de aldeias indígenas Brasil adentro.

A mineradora Vale, com respaldo do governador estadual de Minas Gerais, Romeu Zema do NOVO, vem tentando de diversas formas, inclusive com intimidações e ameaças, expulsar as retomadas de seus territórios, alegando ser proprietária e não reconhecendo o direito histórico dos povos originários, tudo isso pra continuar lucrando em cima da destruição do meio ambiente.

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A demarcação das terras indígenas é demanda substantiva dos mais diferentes povos do país, do Oiapoque ao Chuí, da mata amazônica à costa atlântica. "No meu governo, não foi demarcada terra indígena". Com essa frase, Bolsonaro falou em fevereiro desse ano em nome dos grandes latifundiários que buscam destruir ainda mais o meio ambiente, seja na Amazônia, no Pantanal, em Minas Gerais ou qualquer outro lugar onde desejam depreciar o solo e a natureza em busca de lucros.

Veja também: Bolsonaro comemora crime histórico: "No meu governo, não foi demarcada terra indígena"

Hoje é o último dia do Acampamento Terra Livre em Brasília, que reuniu mais de 200 povos com mais de 7 mil indígenas na capital federal, em momento em que o governo tenta avançar com a reacionária PL 191 que libera a mineração em terras indígenas. Cristina Santos, professora em Pernambuco, é quem comenta o tema de hoje no ED Comenta! Veja abaixo:

 
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