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Defender o petróleo, se livrar da corrupção: Petrobras 100% estatal e controlada pelos trabalhadores
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Os interesses imperialistas sobre o petróleo nacional convergiram com os intermináveis escândalos de corrupção na Petrobras. O governo Dilma aderiu ao entreguismo tucano. Com os chamados “desinvestimentos” e agora ainda com a votação conjunta para facilitar o acesso das empresas estrangeiras ao pré-sal. Para derrotar a privatização e a corrupção o Esquerda Diário propõe uma forte campanha em todas as categorias de trabalhadores, na juventude, na internet, em defesa da Petrobras e todo petróleo 100% estatal e controlado pelos trabalhadores. Tiremos esta importante riqueza da nação das mãos imperialistas e corruptas!

Para impulsionar esta campanha, publicamos abaixo algumas das principais matérias deste dossiê e um resumo de diversas elaborações que temos feito sobre a Petrobras, sobre o petróleo, e a operação Lava Jato. No resumo encontram-se mais links para as matérias.

Principais matérias do dossiê:

O olhar imperialista sobre o petróleo brasileiro

O petróleo brasileiro sob mira imperialista

Lava Jato: por trás de Moro e da grande mídia se escondem alguns dos donos do mundos

Aprovado projeto de Dilma, Serra e Renan para entregar o Pre-Sal

Lei de Serra quer privatizar o pré-sal mais que o PT já privatiza

Por que o modelo do PT para a Petrobras não é estatal nem nacionalista

Por uma Petrobras 100% estatal sob administração democrática dos trabalhadores

Leia abaixo o resumo e clique nos links para se informar mais sobre cada tema

O Petróleo brasileiro é alvo de interesses imperialistas há anos. O Esquerda Diário organizou um dossiê em 2015 que mostrava estes interesses. Em um dos artigos daquele dossiê mostramos como os Estados Unidos debatiam em altos círculos de sua diplomacia e política externa como lidar com o Brasil para acessar o pré-sal. Em artigo recente mostramos como colocaram escutas na Petrobras, em Dilma e vários ministros, sobretudo para monitorar estes negócios. Também ficou conhecido, através do escândalo do Wikileaks, que diplomatas americanos negociavam com vários políticos brasileiros para defender os interesses das multinacionais aqui, um deles era Serra.

Serra, interlocutor da embaixada ianque, foi autor do Projeto de Lei recém aprovado que facilita o acesso do imperialismo ao pré-sal. Para aprovar este projeto, Renan costurou urgências, pautas, e contou com um acordo prévio com Dilma, que todos jornais falavam. Porém, só ficou explicitado para a maioria dos trabalhadores no dia da votação, porque, até então, todos defensores do PT e de Dilma nos sindicatos e em diversos sites, blogs, redes sociais negavam isto. O Esquerda Diário já havia noticiado isto 4 dias antes e na véspera.

O projeto aprovado faz pequenas alterações a um projeto original do tucano que visa muito mais que o pré-sal, visa privatizar o petróleo mais que o PT já privatiza, como afirmamos neste outro artigo do dossiê. A aprovação deste projeto só aconteceu porque o governo Dilma e vários importantíssimos ministros petistas como Berzoini e Jacques Wagner costuraram um acordo para aprovação deste projeto.

Aprovar um projeto que retira a obrigatoriedade da Petrobras ser a operadora das plataformas do pré-sal, abre grandes caminhos para a Shell, Chevron e outras gigantes imperialistas que já se declararam interessadas no negócio. Um tremendo “estelionato eleitoral” das promessas de campanha e todo discurso petista por mais de uma década que abriu um vivo debate em toda esquerda, sobretudo naqueles que ainda nutriam esperanças no governo Dilma.

No entanto, apesar do discurso nacionalista, o projeto implementado tanto por Dilma como antes dela por Lula continuava entregando grande parte dos lucros da Petrobras aos acionistas estrangeiros, bem como alienando riquezas nacionais nos leilões fossem eles no velho modelo tucano da concessão ou no modelo petista da partilha. Nem mesmo a exigência de parte dos componentes serem produzidos no Brasil, o chamada “conteúdo local” realmente visava o desenvolvimento nacional, mas sim a formação de grandes empresas brasileiras para o lucro de bilionários, como os Odebrecht, André Esteves, etc. Em artigo de 2015 já criticávamos o falso nacionalismo do modelo petista para a Petrobras.

A operação Lava Jato, que tem por trás dela não só interesses de atingir o PT e abrir o pré-sal ao imperialismo mas garantir os interesses de poderosos monopólios internacionais, como argumentamos neste outro artigo a partir de uma investigação original sobre os documentos da Lava Jato, escancarou que o “modelo petista” para a Petrobras também era uma máquina de corrupção.

A corrupção na maior empresa do país favoreceu os interesses imperialistas, seus agentes locais e colocou em um mesmo programa privatista Dilma, Renan,e Serra.

Estão de braços dados para a entrega do pré-sal e enquanto isto Dilma está aplicando um imenso programa de privatização aos poucos da empresa, uma privatização sob o nome de “desinvestimentos”. Esta privatização aos poucos atingirá um terço de todos ativos da empresa. Terminando de dar o tiro de misericórdia no maior patrimônio nacional já dilapidado pela entrega do pré-sal.

A vitória desta entrega dos recursos nacionais só pode acontecer se não houver resistência da classe trabalhadora. Depois da votação no Senado, a Central Única dos Trabalhadores e a Federação Única dos Petroleiros emitiram nota criticando o governo. Esta declaração, no entanto, não articulou nenhuma ação para barrarmos a venda do pré-sal nem mesmo para impedir os desinvestimentos.

Deixar a Petrobras nas mãos do imperialismo significa entregar valiosos recursos que poderiam ser usados para atender às necessidades da população como saúde, educação. Porém também deixar a empresa como está, presa da corrupção significa desperdiçar estes recursos do mesmo modo e ainda perder a confiança da classe trabalhadora que a empresa pode servir não a um punhado de acionistas da Shell ou de políticos corruptos, mas à maioria do povo brasileiro.

Para derrotar as privatizações e a corrupção é preciso que os petroleiros tirem lições de sua forte greve do ano passado e exijam de seus sindicatos assembleias democráticas e um plano de luta urgente para derrotar o PLS de Serra-Dilma-Renan e os desinvestimentos. Os petroleiros precisam partir desta luta defensiva contra estes ataques para oferecer uma resposta que supere a entrega dos recursos nacionais ao imperialismo ou à corrupção. Para isto o Esquerda Diário propõe o lançamento de uma campanha: precisamos que a Petrobras e todo petróleo sejam 100% estatais e para que não haja roubo nem saque imperialista que a empresa seja controlada pelos trabalhadores.

 
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