Tatiane Lima, da Juventude as Ruas, comentou que ao ser questionada por uma esposa de um trabalhador o que motivava ela e tantos outros jovens estudantes a estarem com eles todos os dias respondeu que “além de todo o aprendizado, de compartilhar a vida com vocês, de conhecer suas famílias, seus filhos, a gente esta aprendendo muito como se organizar e lutar. (...)
Cada alimento que a gente arrecadou aqui nos bairros do Ouro Verde, na região de Barão Geraldo foi muito gratificante, pois sabíamos que estávamos no caminho certo. Estar as cinco da manhã terça-feira junto com alguns dos trabalhadores da MABE [fechando pela primeira vez a Rodovia Santos Dumont] vai ser uma experiência que vamos levar pro resto da vida. (...)
Na Universidade estamos chamando outros coletivos de juventude pra dizer que é muito importante estar aqui. Não dá pra assistirmos aula normalmente e deixarmos que quase duas mil famílias fiquem na rua!”