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Juventude
Cinedebate da Faísca: A Batalha da Maria Antônia
Faísca Revolucionária
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Faísca USP

Neste domingo, dia 20/02, a Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária, irá realizar um cine debate sobre o filme “A Batalha da Maria Antônia”, às 16:00 na Casa de cultura e política Operária Olavo Hansen (próximo ao P3 da USP). Convidamos todes es estudantes, caloures ou veteranes, e jovens para esse debate sobre uma pequena parte da história do movimento estudantil da maior (e também uma das mais elitistas…) universidade da América Latina, a USP. A atividade será feita tanto presencialmente quanto de forma online, e no primeiro caso, com todas as seguranças sanitárias que a pandemia impõe.

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Neste domingo, dia 20/02, a Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária, irá realizar um cine debate sobre o filme “A Batalha da Maria Antônia”, às 16:00 na Casa de cultura e política Operária Olavo Hansen (próximo ao P3 da USP). Convidamos todes es estudantes, caloures ou veteranes, e jovens para esse debate sobre uma pequena parte da história do movimento estudantil da maior (e também uma das mais elitistas…) universidade da América Latina, a USP. A atividade será feita tanto presencialmente quanto de forma online via zoom e com o documentário transmitido pela twitch (o link será enviado no momento), e no primeiro caso, com todas as seguranças sanitárias que a pandemia impõe.

A Batalha da Maria Antônia ocorreu em 3 de outubro de 1968, em meio aos chamados “anos de chumbo”, que internacionalmente marcaram um ascenso da luta de classes e do movimento estudantil. Foi um conflito armado e sangrento que durou dois dias, entre estudantes da Faculdade de Filosofia da USP, e estudantes do Mackenzie (a maioria membros do CCC, grupo paramilitar de extrema direita) aliados com as forças policiais da ditadura. O conflito ocorreu após o movimento estudantil ter organizado diversas ocupações na USP para apoiar as diversas greves que ocorriam no país, colocando em pauta a luta pelo fim da ditadura que se iniciou com o golpe de 1964 e questionando a estrutura de poder das universidades.

Essa ocupação na Maria Antônia foi um espaço onde estudantes e professores se auto organizaram e debateram permanentemente sobre diversos temas, tanto da política e luta de classes internacional, quanto das próprias questões nacionais. Algo impressionante desse processo também foi a ligação orgânica entre os estudantes e trabalhadores, que inclusive chegaram a organizar grupos de estudos e panfletagens em conjunto!

Na batalha, os estudantes do Mackenzie junto com os policiais contavam com armas de fogo e até ácido sulfúrico, enquanto os da USP se defenderam com coquetéis molotov e rojões. O conflito durou dois dias, com a derrota da FFLCH, que após isso foi transferida para a Cidade Universitária no Butantã, onde está localizada atualmente. Além disso, o currículo e estatuto da universidade são alterados em favor dos militares, que inclusive permitiu punições à estudantes que se opunham, e que se mantém até hoje.

Essa atividade será feita para debatermos, depois de quase 6 anos de regime do golpe institucional, e quase 4 de Bolsonaro e Mourão, além de todos os ataques que a burguesia têm imposto aos trabalhadores e estudantes durante as últimas décadas, quais as perspectivas que o movimento estudantil deve tomar. Qual é a potência de um movimento estudantil forte em um momento de extremo reacionarismo?
O que pode rolar se essa juventude se incendeia em aliança com os trabalhadores?
Quais são as lições que podem ser tiradas da juventude da FFLCH nos meados dos anos 60, para que possamos batalhar por um movimento estudantil que possa ser um polo de resistência contra os ataques de hoje?

Essas e outras perguntas é que queremos fazer a todos os jovens, estudantes, caloures ou veteranes. E convidamos todes para esse debate e para a construção de uma saída que de fato livre todos os estudantes e trabalhadores das mazelas do capitalismo.

Para quem tiver interesse em se aprofundar no tema, recomendamos: Minicurso: 1968 e o Movimento Estudantil

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