Foto: Orlando Junior/Futura Press/AP Photo/picture alliance
Na cidade de Franco da Rocha a própria comunidade se mobilizou e diversos voluntários ajudam nas escavações, que não podem contar com máquinas, pois ainda há esperança de encontrar pessoas com vida. As cidades que registraram mortes foram: Arujá (1), Embu das Artes (3), Francisco Morato (4), Franco da Rocha (8), Itapevi (1), Jaú (1), Ribeirão Preto (1) e Várzea Paulista (5). No noroeste da Grande São Paulo a cidade de Caieiras, Francisco Morato, Várzea Paulista além de Franco da Rocha foram as mais afetadas. Centenas de desabrigados, muitos foram para casa de parentes e outros estão em abrigos.
Árvores caídas, estradas interditadas, desmoronamentos, quedas de muros, a crise climática e as fortes chuvas que atingiram o nordeste e atingem São Paulo são um desastre capitalista, pois não há pessoas ricas entre os que perderam tudo com as chuvas. Aos pobres e trabalhadores sobram os restos das cidades, áreas de risco de desabamento, enchentes etc.
É urgente que os partidos de esquerda, os sindicatos e organizações mobilizem cada local de trabalho por um plano emergencial capaz de atender todas essas famílias desabrigadas, no nordeste, em SP e onde mais essas chuvas ocorrerem batalhando nas ruas por um plano de obras públicas que gere emprego e reconfigure as cidades fazendo com que os capitalistas paguem pela crise e por todas essas mortes.
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