Fruto da política negacionista do governo Bolsonaro, e da política dos governadores que busca garantir o lucro dos patrões em cada estado, o Brasil tem novo recorde de casos de Covid-19 em um dia: 224.567 pessoas contaminadas mesmo após 2 anos de pandemia.
A média móvel de casos notificados, segundo o consórcio de veículos da imprensa, também tem recorde com 161.870 casos e está em aceleração chegando ao aumento de 169% há 29 dias.
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O número de mortes notificado é de 606, o maior registro desde o último 15 de outubro. A média móvel de mortes também está em alta em praticamente todo o Brasil.
Veja abaixo, com informações do Uol, como está esta média por estados:
Região Norte
Acre: alta (200%)
Amazonas: alta (246%)
Amapá: alta (150%)
Pará: queda (-49%)
Rondônia: estabilidade (-12%)
Roraima: estabilidade (0%)
Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
Alagoas: alta (325%)
Bahia: alta (43%)
Ceará: alta (404%)
Maranhão: alta (63%)
Paraíba: alta (144%)
Pernambuco: estabilidade (-2%)
Piauí: alta (100%)
Rio Grande do Norte: alta (567%)
Sergipe: alta (267%)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal: alta (89%)
Goiás: alta (312%)
Mato Grosso: alta (38%)
Mato Grosso do Sul: alta (262%)
Região Sudeste
Espírito Santo: alta (229%)
Minas Gerais: alta (207%)
Rio de Janeiro: alta (129%)
São Paulo: alta (363%)
Região Sul
Paraná: alta (371%)
Rio Grande do Sul: alta (363%)
Santa Catarina: alta (276%).
É frente a essa realidade, que a patronal obriga os trabalhadores a seguirem nos seus postos de trabalho sem segurança sanitária, que os governos seguem sem garantir testes massivos e gratuitos, que reduzem os dias de isolamento dos contaminados para agradar aos capitalistas e em todo mundo, o acesso desigual à vacinação é o que permite que a pandemia siga se fortalecendo.
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