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Pandemia
Variante omicrôn avança e Brasil volta a ser um dos países com mais mortes e infectados no mundo
Diego Nunes

A explosão de infectados pela variante ômicron supera em 300% a média de infectados na onda anterior internacionalmente, nos últimos 7 dias morreram em média 308 pessoas por dia no Brasil, o que não ocorria desde outubro do ano passado, e a média de infectados bateu recorde pelo sétimo dia consecutivo atingindo 150 mil. É preciso um plano de emergência com testes massivos e isolamento adequado de infectados, além de um giro nas forças produtivas para combater a crise sanitária e as mazelas econômicas que ela traz consigo no capitalismo.

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Embora a média diária de mortes não acompanhe a média móvel de casos diários confirmados, devido às campanhas de vacinação, as mortes no Brasil e no mundo voltam a preocupar. De acordo com o projeto Our World in Data ligado à Universidade de Oxford morreram 8209 pessoas no planeta nessa segunda-feira (24) atingindo o maior patamar desde setembro de 2021. O Brasil já é o quinto país com maior número de infectados e de mortes da nova variante.

Em abril do ano passado no mundo foi registrada média de 827 mil novos casos por dia e a média diária de mortes estava em 13,9 mil. O atual recorde é de 3,4 milhões de infectados e 8209 mortes por dia em média. Ou seja, o número de infectados é muito maior pela variante ômicron, o que explica a média de mortes não companhar é a vacinação que avançou em 2021 em diversos países, abaixo ainda do necessário para um controle efetivo da pandemia.

O combate efetivo da pandemia se choca diretamente com os interesses do capitalismo internacional em crise, que no Brasil de Bolsonaro, Mourão e Guedes, do STF, dos governadores e Congresso é preferível ver as pessoas morrendo aos montes do que investir em testes massivos e isolamento adequado dos infectados em hotéis, pousadas etc contratando todos os profissionais da saúde disponíveis para trabalhar além de girar a indústria e as universidades para produzir o necessário para combater a pandemia. O negacionismo de Bolsonaro, a demora na logística das vacinas e toda uma política de proteger e favorecer os ricos tornam esses atores da política nacional sem exceção os responsáveis por cada morte na pandemia.

Somente a classe trabalhadora unificada e auto organizada pode dar uma resposta de fundo que possa combater a pandemia de vez e todas as mazelas trazidas com a crise capitalista. É preciso para tanto que grandes centrais sindicais como a CUT dirigida pelo PT e a CTB dirigida pelo PCdoB saiam da paralisia e da espera passiva pelas eleições de 2022 e construam um plano de lutas para parar tudo e colocar os rumos do país nas mãos do povo pobre e trabalhador fazendo com que sejam os capitalistas a pagarem pela crise que criaram.

 
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