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Belo Horizonte
Policial civil dispara duas vezes após mulher negar entregar carro para suposta operação
Redação

O policial entrou em uma drogaria e pediu o carro de uma cliente para uma suposta operação. Ao negar dar o carro para o policial, o mesmo se irritou e disparou dois tiros contra o carro da mulher. Esse é mais um caso que expressa a própria natureza da polícia, independente de ser civil, militar, etc. que sempre vai se utilizar da truculência para se impor contra a classe trabalhadora e a população.

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Imagem: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG /

Na manhã desta quarta-feira (8), em mais uma revoltante cena de truculência, que faz parte da natureza da polícia, um policial civil disparou duas vezes após uma mulher se negar a emprestar seu carro para uma suposta operação no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte.

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O caso aconteceu dentro de uma drogaria na rua José Rodrigues Pereira, onde a vítima, estava junto com outra mulher, fazendo compras na drogaria, quando foi abordada pelo policial, que, supostamente estava um episódio de surto, e disse que o Brasil estava entrando em "intervenção do exército".

O policial pediu o carro para a cliente da drogaria e, com a negativa, ele atirou. Duas cápsulas deflagradas foram encontradas, sendo que uma atingiu o vidro do veículo e deixou estilhaços no chão e a outra mascou.

Nós do Esquerda Diário defendemos como fundamental a luta pelo o fim de toda a polícia, seja a PM, a civil, a GCM ou qualquer outra, pois o uso da violência e os demais métodos de repressão contra a classe trabalhadora e o povo pobre, em especial os negros e negras, faz parte do DNA dessas instituições. A história mostra como a policia, sempre cumpriu e sempre seguirá cumprindo o papel social garantidor cotidiano da propriedade e da ordem burguesa.

A polícia civil por exemplo, sempre serviu para proteger os policiais que causaram chacina de 9 jovens em Paraisópolis, para legitimar a chacina em Jacarezinho, para criminalizar o funk, também participando de violentas operações nas periferias, entre outras barbaridades. Reveja abaixo alguns desses momentos revoltantes que escancaram o verdadeiro caráter da polícia civil:

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